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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Diplomacia

Em 1947, o grande Osvaldo Aranha recebeu a gratidão dos judeus por ter batalhado pela criação do Estado de Israel. O brasileiro presidiu a sessão da ONU em que aconteceu a partição da região que deu origem a Israel. É triste ver agora a diplomacia israelense chamar o Brasil de "irrelevante" e "anão diplomático". É ingratidão e esquecimento do processo histórico.
WASHINGTON RAMOS (Teresina, PI)

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A postura do Itamaraty de ignorar o direito de Israel se defender e de não condenar explicitamente o grupo terrorista Hamas, além de fazer do Brasil um "anão diplomático" ("Israel reage a nota do Itamaraty e afirma que Brasil é irrelevante", "Mundo", 25/7), reforça o caminho do ostracismo. Ideologizar a política externa não condiz com a diplomacia, que é a arte de demonstrar habilidade e pragmatismo na mediação de conflitos.
SERGIO BIALSKI (São Paulo, SP)

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O governo brasileiro foi correto ao condenar as violações dos diretos humanos cometidas por Israel em Gaza. Talvez Israel seja a única nação democrática que responda deliberadamente ao terrorismo com o mais violento terrorismo de Estado já visto.
JOSÉ EDUARDO ZAMBON ELIAS (Marília, SP)

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Até que enfim, alguém disse ao Brasil o que o Brasil precisava escutar. "Anão diplomático" é pouco, o Brasil é pândego. Em sua obsessão por uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, o Brasil não consegue dar conta nem de seus problemas e quer se meter na vida dos outros.
MAURÍCIO PIO RUELLA (São Paulo, SP)

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Existe uma queda sensível de nível no Itamaraty, outrora orgulho do país. E ainda temos que aguentar esse desdém dos mal-educados israelenses que conseguem ser ouvidos mesmo vindos de um país que, em território, população, ou mesmo em tamanho da economia, é minúsculo em comparação com o Brasil.
MÁRCIO M. CARVALHO (Bauru, SP)

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Ao demonstrar o descontentamento com o massacre de palestinos, a maioria civis, na faixa de Gaza, o Brasil foi o segundo país, depois do Equador, a adotar essa salutar medida. Foi uma forma civilizada de dizer um rotundo não aos desmandos sionistas na Palestina. Todos os governantes de bem devem seguir o exemplo.
FERNANDO FARUK HAMZA (Rio de Janeiro, RJ)

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"Anão diplomático" e "irrelevante". Foi despropositado, mas merecemos. Nossa diplomacia está completamente desnorteada. Não se faz mais diplomatas como antigamente. O míssil do Hamas atingiu o Itamaraty.
PAULO HENRIQUE COIMBRA DE OLIVEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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O Brasil pode ser irrelevante, mas não tem sangue de 730 civis inocentes em suas mãos, como Israel. Com princípios morais, éticos e humanitários, o Brasil pode discutir e resolver a crise com inteligência e tolerância.
SERGIO TAKEO MIYABARA (São Carlos, SP)

Aeroporto em MG

É absolutamente falsa a afirmação do texto "Aeroporto pode ajudar tio de Aécio em ação judicial" ("Poder", 25/07). A área do aeroporto de Cláudio foi dada como garantia de pagamento de R$ 450 mil numa antiga ação civil pública contra o ex-proprietário. Se ele vier a ser condenado na ação, ela seria paga com o leilão da terra ou com o valor bloqueado da desapropriação, não fazendo nenhuma diferença. A desapropriação não ajudou em nada o antigo proprietário.
TEODOMIRO BRAGA, superintendente de imprensa do governo de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS LUCAS FERRAZ E PAULO PEIXOTO - Com a desapropriação do terreno, o tio do senador Aécio Neves receberá uma indenização do Estado, que poderá ser superior ao valor da dívida decorrente da ação civil pública.

Petrobras

Diferentemente do que diz o texto "Compra de refinaria faz TCU condenar diretores de estatal" (24/7), a Astra Oil não desembolsou apenas US$ 42,5 milhões por toda a refinaria de Pasadena. Como já informado ao veículo, a Petrobras teve acesso a documentos que demonstram que houve outros pagamentos feitos à Crown pela Astra, em valores estimados em US$ 248 milhões. Após a aquisição, a Astra fez investimentos de US$ 112 milhões, antes da venda à Petrobras.
LUCIO PIMENTEL, gerente de imprensa da Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)

NOTA DA REDAÇÃO - O valor de US$ 42,5 milhões foi indicado pelo grupo que controla a Astra em relatório publicado em 2005. O relatório aprovado pelo TCU na quarta (23) considera sem fundamento a contestação da Petrobras.

Santa Casa

A Santa Casa de São Paulo reabriu seu pronto-socorro com R$ 3 milhões ("Santa Casa de SP aceita auditoria para reabrir", "Cotidiano", 24/7). Já imaginaram quantas Santas Casas seriam mantidas com o dinheiro do prejuízo da compra da refinaria de Pasadena? O pior de tudo é o Tribunal de Contas da União deixar de responsabilizar os maiores responsáveis por estes rombos.
ANTONIO CARLOS G. DA SILVA (São Paulo, SP)

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Contam-se nos dedos de uma mão as Santas Casas que não têm problemas financeiros. É uma bola de neve. O SUS há muito não reajusta as tabelas de procedimento. Para "sobreviver", as Santas Casas pagam um sobrepreço sobre todos os materiais comprados. Com isso, transferem por um determinado tempo o problema para o fornecedor, até este parar de fornecer, recomeçando o mesmo problema com outro fornecedor. A solução é estatizar as Santas Casas.
OSMAR G. LOUREIRO, ex-provedor da Santa Casa de Cravinhos (Cravinhos, SP)

Revistas em presídio

Concordo como o artigo "O fim das revistas vexatórias" (Tendências/Debates, 25/7) pela razão humanitária do projeto de lei 779/13, já que esses procedimentos não acabarão. Sou adepto do uso da tecnologia para melhorar a vida das pessoas e para preservar a dignidade em qualquer situação da vida cotidiana.
ALVARO CAMILO, coronel e ex-comandante da Polícia Militar de São Paulo (São Paulo, SP)


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