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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Marina Silva

Embora muitos tenham rotulado Marina Silva como criacionista, homofóbica e fundamentalista religiosa, desclassificando-a diante do "eleitorado pensante", a verdade é que a posição dela foi sempre clara e permanente: a defesa do Estado laico. Embora tenha posições pessoais questionáveis, a defesa da democracia e do debate livre sobre temas sensíveis tem sido o padrão.
LUIS HENRIQUE MENEZES FERNANDES (Lisboa, Portugal)

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Gostaria muito de ter uma razão sequer para votar em Marina Silva. Por mais que eu me esforce, não a vejo com boa gestora. Como a população que escolhe Marina pode ter tanta certeza que ela proporcionará as mudanças que tanto quer? Acho que os marinistas não sabem o que querem ou querem mudança por mudança --mas poderá ser para pior.
WANDER CORTEZZI (São José do Rio Preto, SP)

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A posição de Marina em relação ao casamento gay e a criminalização da homofobia, infelizmente, sempre foi igual à de Aécio e Dilma (esta até 1º/9). É a favor do que já existe: união civil entre pessoas do mesmo sexo e direito civil dos gays, assim como de qualquer cidadão brasileiro. É errado dizer que a correção sobre o assunto, um dia após a publicação do programa de governo, foi por pressões de pastores. Ou que a sua eleição será um passo atrás nos direitos já conquistados.
BEATRIZ BRACHER (São Paulo, SP)

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Não me considero ateu, mas, como Hélio Schwartsman ("O Mistério de Marina", "Opinião" 2/9), também fiquei preocupado com o fato de Marina recorrer à Bíblia para tomar decisões. Caso ela vença, receio cairmos em alguma espécie de fundamentalismo, mesmo disfarçado, que trave as reformas necessárias e o crescimento econômico e social.
HENRIQUE CÉSAR DE CONTI (Brasília, DF)

Campanha eleitoral

O brilhante Ives Gandra da Silva Martins em "A fantasia do horário eleitoral" (Tendências/Debates, 2/9) relata as vantagens de implementarmos um horário político na TV ao vivo. Com programas neste formato, os custos das campanhas despencariam. Acho desnecessário elencar as vantagens de se baratear as campanhas --todos sabemos de onde vem o dinheiro. Em um passado recente, foi tentado o horário político sem os efeitos especiais. Basicamente o candidato e o cenário. Durou uma eleição.
JAMIL ELIAS FARAH NETO (Campinas, SP)

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O tal do debate eleitoral é uma peça de ficção, uma comédia circense como se vê e se viu no dia 1º. Pergunta-se sobre a cor do céu e alguém responde outra coisa sobre o muro de Berlim. Os dois únicos momentos merecedores de nota, ainda que ambos patéticos, ficaram por conta de Levy Fidelix e Eduardo Jorge.
CARLOS ALBERTO BELLOZI (Belo Horizonte, MG)

Assassino de Glauco

Carlos Eduardo Nunes foi colocado em liberdade pela juíza Telma Aparecida, provavelmente com lastro em algum laudo médico. Livre, cometeu vários delitos e matou um estudante ("Assassino de Glauco é preso por suspeita de matar jovem", "Cotidiano", 2/9). Consequência: remorso dos que analisaram o caso e da juíza, que avaliou mal as péssimas e irreversíveis condições psíquicas de Carlos Eduardo Nunes.
PEDRO LUÍS DE CAMPOS VERGUEIRO (São Paulo, SP)

Racismo

Carlos Antonio A. Guimarães tece comentários sobre alguém ser chamado de macaco ou aranha (Painel do Leitor, 2/9). É uma comparação absurda. No caso do goleiro do Santos, ser apelidado de aranha é elogio à sua elasticidade. Ser chamado de macaco é um ato hediondo de racismo, pois o intuito é ofendê-lo, como se fosse um ser inferior e desprovido de humanidade.
MARCO FABIO GRIMALDI (São Paulo, SP)

Educação

Claro e direto o artigo "Tecnologia e boas aulas" ("Equilíbrio", 2/9), de Suzana Herculano-Houzel. É imanente e central que a boa aula passa pelo modelo: sala, quadro e giz. Combinado com um grupo de alunos que desejam aprender e um professor que saiba do que trata é o suficiente. Imagens, quadros horrorosos de pincel, luzes etc. são, muitas vezes, apenas forma de ludibriar a plateia com um show que nunca existiu. Os gigantes se formam na árdua escola da necessidade, jamais na dos excessos.
NELSON HEIN, professor-doutor da Universidade Regional de Blumenau (Blumenau, SC)

Justiça

A nova xerife do Judiciário, Fátima Nancy Andrighi, mal assumiu e já tece elogios ("Nova corregedora diz que corrupção no Judiciário é mínima'", "Poder 2", 30/8), o que equivale a julgar sem ler os autos. É leviandade divulgar opinião formada sobre setor ainda não adequadamente assumido. Perdeu oportunidade de ouro de ficar calada e evitar comentários que só seriam consistentes após avaliação. E, pior, considera prioridade a melhoria da prestação de serviços e não a fiscalização e o combate à corrupção (sua obrigação precípua).
JOSÉ DOMINGOS C. BATISTA (São Paulo, SP)

Ombusdman

Sempre indaguei o posicionamento político do jornal. Ao ler "Por que a Folha não assume" ("Poder", 31/8), de Vera Guimarães Martins, entendi e concordei com a intenção desse jornal em manter-se apartidário nos pleitos. Compreendi a ideia de dogma editorial, e isso será importante para as minhas próximas leituras. Considerei muito lúcida a forma como a ombudsman analisou o principal concorrente --uma análise devidamente pontual. Continuarei lendo esse jornal por essa lucidez, mesmo quando discordar dos editoriais e artigos de opinião, pois tenho o conhecimento como meu dogma.
ANDERSON CIRINO DA SILVA (Arujá, SP)


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