Folha de S.Paulo

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Eleição nos EUA
Os argumentos do colunista João Pereira Coutinho contra o atual presidente norte-americano e candidato à reeleição pelo Partido Democrata, Barack Obama ("Dos Estados Unidos à Europa", "Ilustrada", ontem), são, no mínimo, tendenciosos e não refletem a realidade. Aliás, parece que foram copiados do programa do candidato do Partido Republicano, Mitt Romney.
O colunista disse que o deficit fiscal permanece, mas se esquece de que foi produzido pelo presidente republicano George W. Bush, depois de o governo Bill Clinton entregar as contas equilibradas. Quanto ao baixo crescimento econômico, é o mesmo do Brasil -país em desenvolvimento, de grandes carências, em que a presidente Dilma Rousseff é amplamente aprovada-, o que nos leva a pensar que somos pouco exigentes.
José Osvaldo Gonçalves Andrade (Belo Horizonte, MG)

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O que a eleição norte-americana tem a ver conosco? É simples: queiramos ou não, os EUA ainda têm importância fundamental no mundo de hoje e erros de seu governo em política econômica ou em segurança militar afetam a todos nós. Por isso, Barack Obama ainda parece ser mais confiável que Mitt Romney.
Laércio Zanini (Garça, SP)

Violência
Já passou da hora de o governo paulista se explicar diante do banho de sangue que ocorre por aqui. Governador Geraldo Alckmin, nós queremos uma solução. Chega de desculpas esfarrapadas, de omissão e de sonegação de informações. O povo está nu, só e mal acompanhado.
Ademar G. Feiteiro (São Paulo, SP)

Mensalão
Curioso paradoxo este de, agora, desacreditar Marcos Valério, engendrado por aqueles que a Valério confiaram a intermediação e a movimentação dos milhões de reais da dinheirama pública e privada utilizada no esquema do mensalão.
Diga-se tudo de Valério, menos que seja inconfiável. Fez tudo o que lhe pediram com a mais absoluta competência e discrição e, se dependesse dele, tudo passaria despercebido. A Roberto
Jefferson pode servir a pecha, mas a Valério jamais!
Jayme Eduardo Machado (Porto Alegre, RS)

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Marcos Valério poderia aproveitar o "calor do mensalão" e as altas temperaturas em todo o país, com tantos ventiladores ligados, para falar tudo o que sabe e precisa ser dito.
Carlos Gaspar (São Paulo, SP)

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Lúcida a avaliação da senadora Kátia Abreu (PSD-TO) sobre o efeito "mensalão", cuja causa está no "modus operandi" do político brasileiro ("O mensalão é só o sintoma", Tendências/Debates, 4/11). Ela mesma, contudo, faz parte desse mundo -que esperamos ver mudar pela ação contrária de parlamentares com tal clarividência. Portanto, senadora, mãos à obra.
José Eduardo Marra (Uberlândia, MG)

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Em relação ao infográfico que acompanhou a reportagem "STF manda apurar ação de Valério no Banco Central" ("Poder", 5/11), esclarece-se que Daniel Dantas e o banco Opportunity foram acusados de "espionar" o governo por meio da Kroll [empresa especializada em "investigações empresariais"] e, ao mesmo tempo, de financiar o "projeto hegemônico" de poder desse mesmo governo. Porém eles foram espionados pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e instados a deixar o setor de telecomunicações atendendo interesses de seus concorrentes. As acusações não têm compromisso com a verdade e desprezam a coerência.
Elisabel Benozatti, da assessoria de comunicação do Opportunity (São Paulo, SP)

Governo federal
Reclamam da presidente Dilma Rousseff à toa. Se o ex-presidente Lula tentou a transposição do rio São Francisco, por que ela não pode tentar a construção do trem-bala?
Paulo Magalhães (São Paulo, SP)

Medicina
Não é fácil ler notícias diárias sobre violência, injustiça, roubo e por aí vai. Assim, foi grande a minha satisfação quando li o artigo "Um sonho brasileiro", do professor Silvano Raia (Tendências/Debates, ontem), em que ele relata a admirável conquista e um pouco da vida do professor José Osmar Medina Pestana [um dos pioneiros dos transplantes de órgãos, premiado pela Universidade Harvard]. Isso quer dizer que ainda há brasileiros realmente extraordinários. Quem sabe sejam até a maioria e nós é que saibamos pouco deles.
Henrique de O. Weber (Joinville, SC)

Futebol
Será que foi Adriano que desistiu do futebol em 2012 ou foi o futebol que desistiu de Adriano, não apenas em 2012, mas provavelmente para sempre, cansado de ver tanto desatino numa só pessoa, que recebeu um dom especial, mas que insiste em desperdiçá-lo?
Ronaldo Gomes Ferraz (Rio de Janeiro, RJ)

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Engraçado como a Fifa usa os meios eletrônicos (imagens) para punir os jogadores que cometem uma falta grave, mas, quando é para corrigir erros de arbitragem, ou seja, pênaltis mal marcados, bolas que entraram e não foram vistas, eles não podem ser usados. Há, assim, dois pesos e duas medidas.
Luis Coutinho (Valinhos, SP)

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