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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Mensalão
De Marco Aurélio Mello para Joaquim Barbosa: "Não insinue, ministro! Eu não admito que Vossa Excelência suponha que todos aqui neste plenário sejam salafrários [bate na mesa] e só Vossa Excelência seja vestal!". O dissenso inicial sobre as condenações cristalizou-se agora na dosimetria. Luiz Fux propôs a solução: média aritmética das penas. Se for para aliviar, sugiro a média obtida pelo dobro do produto das penas dividido pela soma -é sempre um valor menor que a média aritmética e, ainda por cima, chama-se média harmônica.
Miguel Angelo Moreira (Itajubá, MG)

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O STF demonstra muita ingenuidade quando presume que apreender os passaportes irá impedir que os réus condenados pelo mensal?o escapem da punição que está sendo milimetricamente elaborada. Não é preciso de passaporte para cruzar as fronteiras do Mercosul, assim como não me parece prudente presumir que José Dirceu teria alguma dificuldade para entrar em Cuba sem lenço e sem documento.
Mário Barilá Filho (São Paulo, SP)

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Os corruptores são julgados e punidos. Ótimo. Todos esperávamos por isso. Mas e os que se deixaram corromper?
De fato, não se trata da corrupção simples de um guarda de trânsito, mas da corrupção de parlamentares, os primeiros que deveriam guiar-se pela ética e que ganham em um mês o que o brasileiro comum não ganha em um ano! Tomar-se-ão providências também em relação a eles?
Maria Apparecida Bianco (Batatais, SP)

Violência
Muito oportuna a iniciativa das autoridades de unir esforços para diminuir a violência em São Paulo, entretanto faltou divulgar um detalhe importante: como acabar com a entrada de celulares nas penitenciárias evitando, assim, a fácil comunicação entre criminosos?
Renato Martins (São Paulo, SP)

Paraisópolis
A respeito do texto "Local recebe investimentos, mas gestão é alvo de críticas" ("Cotidiano", 4/11), sobre Paraisópolis, em São Paulo, cabe informar que 89% das casas estão conectadas à rede de esgoto, e não "menos de um quarto". O número de "remoções" não ultrapassa o de habitações oferecidas. Do total de 4.152 famílias a serem reassentadas, 1.381 já moram em novos apartamentos na comunidade. As demais ou esperam em suas casas ou recebem auxílio-aluguel, por saírem de área de risco.
Segundo o governo do Estado, 70% das ações da Virada Social previstas em Paraisópolis foram concretizadas, e não 22%. Se o "especialista" ouvido pela reportagem não considera "inserção social" a construção de oito equipamentos públicos e uma estação de monotrilho na comunidade, é bom que se saiba que a ONU não se guia por tendências político-partidárias e concedeu o "Scroll of Honours" ao programa da Secretaria Municipal de Habitação, um prêmio à cidade.
Sérgio Duran, da assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Habitação (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

Royalties
Ao ouvirmos os líderes políticos fluminenses e capixabas falarem sobre os royalties do petróleo, não nos resta alternativa que não a secessão -antes que seja tarde demais.
Rafael Rossi (Blumenau, SC)

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Eu nem sabia que é o Estado do Rio de Janeiro que patrocina as obras da Copa e da Olimpíada. Pensava que fosse o governo federal. Obrigado pela informação, governador Cabral. O senhor faz morrer de inveja os governadores que não conseguem nem asfaltar uma estradinha sozinhos.
Ademir Valezi (São Paulo, SP)

Justiça
Repudio qualquer ilação aduzida na reportagem "Cabral sanciona lei que interfere em disputa por vaga em tribunal" ("Poder", ontem) sobre o arquivamento de investigação envolvendo o governador do Rio de Janeiro em acidente de helicóptero na Bahia. O arquivamento foi homologado, por unanimidade, pelo Conselho Superior do Ministério Público do Rio. Com relação à lei encaminhada pelo Executivo e aprovada pela Assembleia Legislativa, que autoriza o procurador-geral a integrar a lista de indicados a uma vaga no STJ, sublinho que o governador não tem ingerência na escolha do cargo, de competência exclusiva do STJ e, em seguida, da Presidência da República.
Quanto à vedação legal para que procuradores-gerais se candidatem ao STJ, ressalto que a matéria foi, no STF, considerada inconstitucional em casos semelhantes em leis dos Ministérios Públicos de PR, SP e BA.
Cláudio Soares Lopes, procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ)

Reeleição de Obama
São muito sagazes as observações de Contardo Calligaris sobre o pleito norte-americano ("Notas do diário das eleições nos EUA", "Ilustrada", ontem). Só discordo de sua conclusão sobre Mitt Romney aparecer "como um homem sempre pronto a se transformar de maneira a ser exatamente como seus interlocutores do momento desejavam que ele fosse". Se Romney tivesse sido eleito presidente, esse pragmatismo teria sido certamente uma qualidade. Como candidato, essa qualidade mostrou ser catastrófica -custou-lhe a eleição.
Marcio Moreira (Chatham, Nova Jersey, EUA)

Síria
Bashar Assad, inflexível após 20 meses de um conflito devastador, advertiu que está decidido a "viver e morrer na Síria". O povo sírio quer o tirano no cemitério.
Alice Baruk (São Paulo, SP)

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