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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Mensalão
Entristece a atuação dos ministros do Supremo Tribunal Federal no julgamento da ação penal 470, vulgo mensalão. Aparentam desconhecimento das leis e falta de discernimento para estabelecimento de critérios, e assombra a maneira como alguns tentam, a todo custo, como num verdadeiro tribunal de exceção, condenar os réus à maior pena possível e imaginária.
Entre um "data venia" e outra mesura, trocam ofensas pesadas entre si mesmos, atropelam pronunciamentos de seus pares, inventam regras novas a cada passo do julgamento. Por maior que tenha sido o crime cometido, ninguém merece um julgamento tão chinfrim.
Luciano Ricardo Rocha de Souza (São Paulo, SP)

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O ex-presidente Lula, preocupado com o julgamento dos implicados no mensalão, várias vezes disse que já foi julgado pelas urnas. Certamente, ele não sabe que o eleitor não julga ninguém detentor de implicações ilícitas, como corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e compra de consciência de parlamentares, pois tal competência é exclusiva do Judiciário. Quem é inocente não perde a paz.
Paulo Maia Costa Júnior (São José dos Campos, SP)

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Os operadores do mensalão estão sendo condenados. E como fica o ex-presidente Lula, maior interessado e beneficiado pelo esquema de corrupção?
Roberto Twiaschor (São Paulo, SP)

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Sobre as conclusões do Supremo Tribunal Federal, acredito que todos tenhamos achado ótimo o enquadramento da turma do PT. Entretanto uma pergunta não nos foi respondida: até quando, Demóstenes, Maluf e caterva, abusareis da complacência da Justiça?
Gladstone Honório de Almeida Filho (Rolândia, PR)

Royalties
O governador Sérgio Cabral protagonizou uma choradeira resultante da falta de empreendedorismo e planejamento estratégico em relação ao desenvolvimento socioeconômico do Estado do Rio de Janeiro. Nem só de royalties deve viver o Rio. Isso criaria uma acomodação, deixando o Estado de explorar e criar alternativas econômicas.
Wagner Fernandes Guardia (São Vicente, SP)

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A Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro esclarece que a reportagem "Receita do RJ cai 3,6% com nova divisão do dinheiro do petróleo" ("Poder", ontem) errou ao relativizar o impacto das mudanças propostas pelo fato de os municípios produtores não sediarem nem a Copa nem a Olimpíada. A realidade é mais complexa. O impacto sobre essas cidades é tal que serviços terão que ser descontinuados. O governo estadual forçosamente terá que cobrir essas lacunas com seus recursos.
Os Orçamentos públicos no Brasil são altamente rígidos. As despesas obrigatórias são altas. São recursos para saúde, educação, meio ambiente, dívida com a União, transferências municipais e contrapartidas de convênios. As verbas passíveis de corte são, como afirmou o governador Sérgio Cabral, investimento e custeio de áreas não vinculadas.
Cláudia Lobo, assessora de comunicação da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ)

RESPOSTA DO JORNALISTA GUSTAVO PATU - Não há erro. Embora não sejam exatamente um tributo, os royalties são incluídos na divulgação mensal da arrecadação da Receita Federal.

Reeleição de Obama
Não devemos perder a oportunidade de registrar e comemorar fatos auspiciosos ocorridos interna e externamente. A vitória do democrata Barack Obama sobre o republicano Mitt Romney, por exemplo, trouxe alívio mundial, dadas as características pessoais do presidente reeleito, de perfil menos belicoso que o de seu oponente e mais preocupado com as desigualdades sociais ampliadas pela crise que vem castigando os EUA desde 2008.
É verdade que Obama tem um passivo de compromissos assumidos e não honrados no primeiro mandato que precisam ser resgatados, como o fechamento da prisão de Guantánamo, maior apoio à criação do Estado da Palestina, retirada mais rápida das tropas dos EUA que estão no Afeganistão e celeridade na destruição dos arsenais atômicos.
Lúcio Flávio V. Lima (Brasília, DF)

Exame do Cremesp
Li com tristeza e indignação a reportagem "Aluno que boicotar exame terá 'ficha suja', diz conselho de medicina de SP" ("Cotidiano", ontem). Além de usar termos desrespeitosos relacionados ao movimento dos estudantes como "rebeldia" e "ficha suja", a reportagem relaciona nossa postura a uma infração ética e transmite informações equivocadas ao leitor.
De acordo com resolução publicada em 24/7/2012 pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), fica garantido que as informações resultantes da avaliação são confidenciais e que o estudante não pode ser punido ao optar por boicotar a prova. O Cremesp divulgou nota de esclarecimento em seu site reiterando que a avaliação não tem caráter punitivo.
Josué Augusto do Amaral Rocha, estudante do sexto ano de medicina na Unicamp (Campinas, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA CLÁUDIA COLLUCCI - Todas as informações fornecidas pelo Cremesp estão gravadas e não houve qualquer questionamento por parte do conselho a respeito da reportagem.

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