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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Violência

Lamentável e repugnante o fato de a Polícia Federal já ter avisado em junho de 2011 que o PCC aumentaria os ataques a policiais ("Cotidiano", 10/11) e mesmo assim o governo do Estado de São Paulo não ter se preparado para os enfrentamentos e, pior, não ter alertado os policiais militares e civis das gravíssimas ameaças. Ou seja, os agentes de segurança de São Paulo tornaram-se presas de um ataque já anunciado.

Devido à irracionalidade da pasta da Segurança Pública, foram ceifadas muitas vidas de policiais e também de inocentes. E, em vez de aumentar a autoestima das tropas num momento de ataques por parte do crime organizado, o que o governo Alckmin dá de presente de Natal a 85 mil policiais militares do Estado é uma ação direta de inconstitucionalidade, julgada procedente pelo Supremo Tribunal Federal, que elimina os adicionais salariais.

Pedro Valentim (Bauru, SP)

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O recrudescimento da violência no Estado de São Paulo, principalmente na capital do Estado, está se tornando insuportável. A impressão que fica é que os órgãos policiais estão desorientados, trabalhando em cima de fatos consumados e sem um plano para combater os criminosos em seus redutos. Seria trágico imaginar que o crime organizado está mais bem organizado e aparelhado do que o aparato policial.

Jayme de Almeida Rocha Netto (Campinas, SP)

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A sociedade paulistana ainda não percebeu que a cidade tem um terço de sua população vivendo em favelas. Neste cenário qualquer ação de polícia é inócua: a PM ocupou três favelas, mas a capital tem mais de 1.500. O problema não é de polícia, mas de falta de políticas capazes de dar dignidade ao povo e oportunidade para que o cidadão que vive em áreas de risco não seja incentivado a entrar no crime.

José Aparecido Ribeiro (Belo Horizonte, MG)

Mensalão

Lamentável a atuação do ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal, por suas manifestações iradas contra os que ousam votar diferentemente do relator do mensalão. Preocupante o fato de que ele assumirá a presidência da suprema corte. Será a ditadura do Barbosa.

Márcio Médice de Camargo (Itu, SP)

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Dosimetria é o termo da moda. Deveria ser usado também para o cálculo da fala do ministro Joaquim Barbosa. Parece-me que o pedestal subiu-lhe às canelas.

Arlindo Carneiro Neto (São Paulo, SP)

Livros

Sobre a crônica "Perecível, mas indestrutível", de Ruy Castro (10/11), me vejo satisfeito ao perceber que, à parte toda a conversa dos novos livros digitais que vêm aí, ainda existem, "indestrutíveis", milhões de livros de papel "tão precário e perecível". Vão me acompanhar, alegrar e instruir até o final da minha vida.

Eduardo Britto (São Paulo, SP)

Medicina

É lamentável a atitude de formandos de medicina de São Paulo de boicotar o exame do Cremesp. Que medo é esse de se mostrar apto? Outras profissões, como advogados e contabilistas, já fazem exames similares para aferir seus conhecimentos. Isso deveria valer para todas as atividades, de forma que o cliente/paciente tenha uma garantia mínima da competência dos formandos na hora de entregar em suas mãos a vida e o patrimônio.

ALEXANDRE ALEIXO PEREIRA (São Paulo, SP)

Diploma

Fernando Rodrigues ("Opinião", 10/11) denuncia um dos projetos mais estapafúrdios em trânsito no Senado. Reserva o exercício de historiador, privativamente, aos portadores do diploma de curso superior de história. Médicos, sociólogos, economistas, engenheiros, juristas, jornalistas e outros cidadãos sem diploma de historiador ficam proibidos de escrever sobre história. Não por acaso, o projeto é do senador do PT Paulo Paim. A iniciativa faz parte da onda que se avoluma no país para o controle da liberdade de expressão. Para governos maniqueístas como o PT fica mais fácil jugular a liberdade de pesquisa e de criação, restringindo seu domínio às corporações reconhecidas pelo poder público. Entre os maiores historiadores brasileiros nenhum tinha diploma de historiador, como Octávio Tarquínio de Sousa, autor da monumental "História dos Fundadores do Império do Brasil". Tem razão Fernando Rodrigues ao assinalar que nosso país corre o risco de transformar-se na "pátria das corporações".

Gilberto de Mello Kujawski (São Paulo, SP)

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Em relação à coluna de Fernando Rodrigues ("Opinião", 10/11), admito que, se alguém vai escrever um livro, não necessita de um diploma de história para se reportar a fatos históricos. Mas não precisar de diploma para dar aulas de história é o fim do mundo -ou melhor, o fim da educação formal! Não acho o projeto estapafúrdio, pois, se assim for, estaremos admitindo para dar aulas pessoas que não fizeram curso de línguas ou de matemática só porque "falam bem" ou "sabem fazer contas". E a metodologia, a estratégia para ensinar a disciplina? Não precisa? Fui diretora de escola estadual de São Paulo e percebo que a minha frustração em não conseguir professores formados nas várias disciplinas foi um sofrimento inútil.

Elza Cabral Mesquita (Cotia, SP)

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