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Opinião

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Painel

Paulo Maluf

O deputado federal Paulo Maluf foi condenado pelo Judiciário da ilha de Jersey a repatriar à Prefeitura de São Paulo US$ 22 milhões que teriam sido desviados. Isso parece um quebra-cabeça, pois o ex-prefeito sempre jurou que não tem dinheiro lá fora.

Se não tem, por que gastar com recursos e custos de advogados no exterior? História de ficção -ou de fixação.
MÁRIO A. DENTE (São Paulo, SP)

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Mais uma vez, Paulo Maluf é injustiçado, agora pela Corte Real de Jersey. Ficou evidente que os membros daquela corte fizeram política ao julgar o caso Maluf e agiram sob intensa pressão da mídia denuncista. Houve flexibilização do uso de provas, presunções, ilações, deduções e inferências. Os gastos que Maluf tem com advogados e custas de processo em Jersey são para provar que esses milhões de dólares comprovadamente desviados dos cofres públicos de São Paulo e depositados em contas no exterior durante sua gestão de prefeito não existem e nunca existiram.
SIMÃO KORN (Santos, SP)

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Quem lê sobre as trajetórias judicial e política do neoaliado Paulo Maluf fica constrangido de ser paulistano e brasileiro ("Sentença cita presença de Maluf em reunião", "Poder", 17/11). Eu, pelo menos, me sinto envergonhada, sobretudo por este cidadão ainda ter sido eleito com tantos votos para a Câmara dos Deputados. Mais triste que isso, porém, é a foto que traz o novato Fernando Haddad entre Lula e Maluf de mãos dadas, durante a campanha eleitoral para prefeito. Haddad que se cuide.
HELENA DE ALMEIDA P. BASTOS (São Paulo, SP)

Israel/Gaza

A edição de imagens do conflito na faixa de Gaza é nitidamente tendenciosa. Na "Primeira Página", tivemos, no sábado, a imagem de uma muçulmana chorando e, ontem, a de destroços da sede do Hamas. Parece até que não é o Hamas, eleito massivamente pela população de Gaza e que prega a destruição do Estado de Israel lançando foguetes sobre civis israelenses, o responsável pelo que está acontecendo à sua própria gente. De nada adianta contemporizar nas páginas internas do jornal. Uma imagem vale mais do que mil palavras, não é mesmo? Está claro que a Folha já tem um lado.
JOSÉ CARLOS CARNEVALE FILHO (São Paulo, SP)

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No Painel do Leitor de sábado (17/11), o sr. Jarbas Milititsky reclamou da forma, segundo ele, tendenciosa da manchete da Folha de 15/11 ("Israel ataca faixa de Gaza e mata líder do grupo Hamas", "Primeira Página"). Ora, é no mínimo curioso como as "versões" a favor de Israel sempre se sobrepõem, em geral de forma a ocultar os atos do governo israelense. De agressor, curiosamente, Israel passa a ser visto, agora, como vítima "revidando" os ataques palestinos.
JULIANA RUIZ (São Paulo, SP)

Mensalão

José Dirceu é um cidadão comum julgado e condenado pelas leis vigentes no Brasil. Portanto basta de tanta choradeira.
SERGIO BRESCIANI (São Paulo, SP)

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É inaceitável a defesa que André Singer fez da redução da pena conferida pelo STF ao principal operador do mensalão, José Dirceu, no artigo "Rever a pena" ("Opinião", 17/11).

Milhões de reais foram desviados para subornar parlamentares. É dinheiro que deixou de ser usado na construção de presídios, por exemplo, impedindo a prisão de assassinos. O dinheiro subtraído dos cofres públicos também reduziu os investimentos em ações básicas de saúde, o que levaria à diminuição da mortalidade infantil, só para citar mais um exemplo.

Dirceu tem de ser severamente punido para que o Brasil, finalmente, responsabilize de forma criminal políticos corruptos, autores dos delitos mais graves cometidos contra a sociedade.
IVO PATARRA (São Paulo, SP)

Ayres Britto

Elio Gaspari apresentou o ministro Ayres Britto como "um homem de bem com a vida" ("Poder", ontem). Em entrevista publicada na "Ilustríssima" (ontem), pude conhecê-lo melhor. Só lamento a sua saída do STF e o fato de que a sua conduta, que valoriza a ética, ainda seja exceção. Lição de vida aos 70. Obrigado, ministro!
ANDRÉ MARTINS (São Paulo, SP)

Violência

Governador Geraldo Alckmin, neste momento de tanta dor e desespero diante do aumento vertiginoso da violência, deixe de lado esse discurso tão carregado de política à brasileira e demonstre duas coisas: firmeza de propósito em combater o crime e solidariedade do governo com o sofrimento das famílias enlutadas.
LUIZ TITO DE CASTRO URZÊDA (Piracanjuba, GO)

Prisões

Cumprimento o ministro José Eduardo Cardozo pelo artigo "Por um sistema carcerário digno e eficiente" (Tendências/Debates, ontem). O ministro se posicionou de forma clara e consistente quanto ao atual sistema carcerário brasileiro. Não fugiu da raia e ainda convocou todos a iniciar um trabalho de humanização no sistema carcerário.
CARLOS ALBERTO DE ALMEIDA (Aparecida, SP)

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O ministro José Eduardo Cardozo deveria ter alertado bem antes os "companheiros" ora condenados pelo STF sobre o horror das prisões brasileiras.
LUIZ EDGARD BUENO (Londrina, PR)

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Alguns, quando criticam o ministro José Eduardo Cardozo, insinuando que ele poderia estar querendo ajudar os condenados da ação penal 470, estão cegos com a saga das condenações e encarceramentos, como vingança, esquecendo-se de que tudo dentro do sistema tem um propósito e de que o objetivo principal de condenações penais é reinserir o indivíduo na sociedade, sem que venha mais a delinquir.
MARIA ROSA DE CARVALHO LEITE NETA (Fortaleza, CE)

Estado e Igreja

As autoridades em defesa do Estado laico querem tirar a frase "Deus seja louvado" das cédulas de real, como se isso fizesse o Estado ser realmente laico.
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)


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