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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Violência
Sobre a reportagem "Não sou contra negociar com o crime organizado" ("Entrevista da 2ª", ontem), embora o texto esteja correto, na chamada e na primeira página me foi atribuída a polêmica posição de que eu seria favorável a uma negociação do Estado com o crime organizado. Jamais faria isso e uma afirmação dessas não está no texto de minha entrevista. O que fiz foi descrever exemplos de processos de mediação de conflitos por meio de entidades civis que teriam acontecido e os problemas e limites deste tipo de estratégia. Jamais tomaria posição genérica em tema tão espinhoso mesmo porque não acredito na estratégia. Não se negocia com organizações criminosas. Muito menos o país deveria adotar algo desta natureza, como foi dito na primeira página. Pode se pensar em mecanismos de mediação de conflitos para reduzir e evitar as mortes resultantes através da ação de entidades civis, tal como já ocorre no Brasil, e em outros países. Infelizmente me foi imputada uma posição absolutamente falsa e que parece ser a tese da entrevista, e na realidade é um tema absolutamente secundário e sem maior importância no contexto do que estava sendo discutido.
Claudio Beato, sociólogo e professor da UFMG (Belo Horizonte, MG)

RESPOSTA DO JORNALISTA MARIO CESAR CARVALHO - O sociólogo Claudio Beato disse em entrevista gravada não ser contra a negociação, em situações emergenciais, com organizações criminosas, para evitar mais mortes.

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Pelas estatísticas, a maioria dos policiais morre no "bico", e, se faz bico é porque não ganha o suficiente. É certo que outros profissionais também não ganham bem, mas a profissão policial é diferenciada, pois é profissão de risco. Por outro lado, o policial se vê obrigado, na maioria das vezes, a comprar o seu próprio equipamento, já que nas corporações militares não se permite ao policial levar para casa o colete de proteção balística (que é usado em forma de rodízio por outros policiais). A arma, nem sempre é a adequada. O armamento nacional é comprado por licitação, sendo assim o mais barato. Precisamos forçar os parlamentares a mudarem a lei, precisamos receber por subsídio, como dita a Constituição, salários dignos e armamento de ponta, pois policiais ainda morrem por falha de equipamento.
Israel Pereira Coutinho, policial civil (Adamantina, SP)

Israel/Gaza
Estamos na iminência de presenciar, novamente, outra edição de um genocídio israelense contra palestinos, num ato absolutamente covarde por parte da nação judaica, como o ocorrido em 2008/2009, onde milhares de palestinos foram mortos. Já passou a hora da comunidade internacional levar a julgamento e condenar os dirigentes e comandantes israelenses por crimes de guerra contra o povo palestino.
Luiz Fernando P. H. de Bittencourt (Santos, SP)

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Uma das regras mais preciosas no jornalismo é a isenção. E a Folha está longe desta questão como mostra a foto da capa da edição de sábado ("Primeira Página", 17/11). Sem querer citar que o Hamas é um grupo terrorista, que fomenta terror, o fato jornalístico de se colocar apenas um lado do conflito, em foto enorme -uma mulher com lágrimas nos olhos- mostra uma tendenciosidade perigosa e contra o bom jornalismo. Ou são colocadas fotos dos dois lados ou não se coloca nenhuma.
Alberto Maurício Danon, jornalista e empresário do setor de comunicação (São Paulo, SP)

Mensalão
A presidente Dilma seguiu a linha do óbvio e da sensatez. Não poderia ser diferente. Afirmou que a decisão do STF condenando os envolvidos no mensalão é soberana. Mas não perdeu a viagem, dirigindo farpas aos ministros ("'Ninguém está acima dos erros e das paixões', diz Dilma sobre STF", "Poder", ontem). Afinal, os principais condenados são do PT. Será bom para Dilma tratar o julgamento do STF como página virada e entender que a lei realmente precisa ser para todos. Doa a quem doer.
Vicente Limongi Netto (Brasília, DF)

Palmeiras
O depoimento de Clóvis Rossi na Folha de ontem ("Palmeiras, confesso que te traí, mas o culpado é você, que murchou e ficou feio", "Esporte") ilustra bem o sentimento de todos nós palmeirenses da velha guarda. Vi muitas vezes o Palmeiras ser campeão. Rossi foi preciso e conciso. Com esse time medíocre e com esses dirigentes vamos fazer feio até na série B.
Tomaz de Aquino dos Santos (Piracicaba, SP)

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Lamentável o artigo de Clóvis Rossi sobre a queda do Palmeiras para a série B. Em contraponto temos o emocionante artigo de Denise Fraga publicado nesta Folha no domingo ("Nada melhor para exercitar a esperança que ser palmeirense", "Esporte", 18/11) mostrando que o futebol é uma paixão que não pode ser simplesmente racionalizada. Torço para que vá ser feliz com seu novo amor, caro Rossi.
Sandro Ribeiro Chagas (São Paulo, SP)

Pondé
Em seu texto "Guarani Kaiowá de boutique" ("Ilustrada", ontem) Pondé carregou na superficialidade e na agressividade, num total desconhecimento do assunto a que se propõe escrever. Dizer que quem põe nome indígena no seu sobrenome no Facebook sofre de variadas carências, meu Deus! Por favor, me poupe!
Célia Giosa (São Paulo, SP)

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Como douradense, que passou a infância vendo e falando com "os povos da floresta" (que ignorância, sr. Pondé!), venho assinar meu atestado de "indigência mental" e enviar aos "selvagens" da minha terra uma mensagem de paz e solidariedade.
Moni Malek (Belo Horizonte, MG)

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