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Corrupção
Se a servidora Rosemary de Noronha foi exonerada da chefia do escritório da Presidência da República em SP, por que não deixá-la ir ao Congresso para prestar os esclarecimentos necessários? Nada justifica a pressão do governo em evitar a convocação de Rosemary e de outros envolvidos. O veto apenas insinua a participação de gente graúda na Operação Porto Seguro.
Habib Saguiah Neto (Marataízes, ES)
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Aparentemente, o governo Lula será lembrado por um bom tempo. "Nunca antes na história deste país" a imprensa relatou tantas ações e delações ocorridas em uma gestão.
Carlos Gaspar (São Paulo, SP)
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Eis a grande diferença entre o governo Dilma e o do companheiro Lula: não ser conivente com suspeitas de corrupção.
Tão logo tomou conhecimento de que servidores foram indiciados pela PF na Operação Porto Seguro, a presidente Dilma imediatamente determinou a demissão dos envolvidos. Não é só o STF que dá exemplo, mas também o Poder Executivo.
Pedro Gomes de Matos Neto (Fortaleza, CE)
Mensalão
Quer dizer que os deputados condenados pelo STF poderão continuar ocupando seus cargos no Congresso? Então podemos concluir que Fernandinho Beira-Mar pode concorrer a deputado na próxima eleição legislativa.
Luis Fernando P. dos Santos (São Paulo, SP)
Violência
Embora o ex-secretário da Segurança Pública de SP Antonio Ferreira Pinto tenha sido demitido, os crimes continuarão a ocorrer de forma drástica enquanto não mudarmos o Código Penal, acabando com mordomias e reduções de pena a favor de marginais.
José Carlos S. de Carvalho (São Paulo, SP)
Royalties
Uma coisa é a participação nos lucros resultantes da exploração do petróleo; outra, bem diferente, é a compensação pelo ônus decorrente dessa exploração.
Uma coisa é vincular a destinação dos recursos provenientes dos royalties para a educação; outra é ser conivente com as oligarquias regionais que os utilizam (ou os subtraem) sem proveito para o povo. E vincular não significa tolher a liberdade política de administrar.
Se é para repartir igualmente o lucro entre Estados e municípios afetados e não afetados pela exploração de petróleo, que se reparta também o prejuízo. Duvido que algum ente "irmão" queira repartir os prejuízos. Veta, Dilma!
Cecília Canedo (Santos, SP)
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É impressionante o egoísmo e a arrogância dos Estados e municípios produtores de petróleo em relação aos royalties, principalmente o Rio de Janeiro. Dizer que o Rio vai quebrar ou que irá comprometer a Copa e a Olimpíada é de uma especiosidade atroz.
Presidente Dilma, por favor, não vete o projeto dos royalties, em nome dos brasileiros mais fracos, humildes e oprimidos.
Sergio Takeo Miyabara (São Carlos, SP)
Seca no Nordeste
Estou acompanhando o noticiário sobre a situação vivida pelos pequenos agricultores e pecuaristas do semiárido nordestino: safra perdida, rebanho morto. Enquanto isso, o governo federal continua transferindo recursos públicos para construir estradas na Bolívia, linhas de transmissão de energia no Paraguai, represas no Equador, é complacente com a Argentina, além de firmar acordos impraticáveis com a Venezuela em nome da democracia bolivariana. Isso para não falar das nossas mazelas internas.
Humberto de Luna Freire Filho (São Paulo, SP)
PUC
Preciso o artigo "Pontifícia Universidade Católica: pontifícia e católica", de Edson Luiz Sampel (Tendências/Debates, ontem). O autor coloca as coisas nos devidos lugares.
A lista tríplice é legal e democrática. A permanência do aluno na universidade é relativamente efêmera e isso não lhe dá condições de influir de forma decisiva na escolha de um reitor, que precisa gerir a curto, médio e longo prazos. Também o professor tem visão limitada do que é a administração de uma universidade, além de muitas vezes colocar o seu entendimento puramente ideológico acima de tudo.
Marisa Stucchi (Ribeirão Preto, SP)
Danuza Leão
Com o título "Ser especial", texto de Danuza Leão ("Cotidiano", 25/11) discorreu sobre o "grande" problema de ela ter que conviver com gente que nasce pobre sem querer ser pobre.
A colunista, tão cheia de memórias sobre os áureos tempos de glamour e agitação requintada tanto no Brasil quanto no exterior, aproveita o espaço que a Folha lhe reserva para mandar um recado à nova classe média brasileira: não faça viagens!
Francisco Luiz Rovaria (Campinas, SP)
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