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Corrupção
Tenho lido as diversas abordagens da Operação Porto Seguro e parabenizo a Folha por trazer a verdade sobre a relação de Rosemary com as altas cúpulas petistas ("Relação com Lula explica influência de ex-assessora", "Poder", 1°/12). Finalmente temos o nosso lado de Palácio de Buckingham trazido à tona.
Roberto de Almeida Cunha Ferreira
(Belo Horizonte, MG)
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O porta-voz do Instituto Lula afirmou que o ex-presidente não faria comentários sobre assuntos particulares. Como Rosemary Noronha ocupava um cargo dentro do governo, o assunto deixa de ser particular.
Myrian Macedo (São Paulo, SP)
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O que mais incomoda nesses novos casos de corrupção que vão sendo descobertos é a certeza absoluta de que existem centenas de outros casos tão ou mais graves ainda na surdina. O caso Rose, que dia após dia vai mostrando novos tentáculos, é escandaloso. O agravante é que a presidente Dilma não vai cutucar aquilo que certamente pode atingir aquele a quem deve gratidão.
Habib Saguiah Neto (Marataízes, ES)
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A inteligente ação da PF paulista no caso Rosemary, descrita na reportagem da Folha ontem ("PF usou reunião anterior com Rosemary para planejar ação", "Primeira Página" e "Poder"), mostra que podemos confiar na ação desses agentes que agem com independência, e todos que forem alvo desses policiais estarão sendo esperados de braços aberto pelo nosso Joaquim Barbosa.
Raul Agnello Moler (São Paulo, SP)
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Luiz Fux
O fato de o ministro Luiz Fux ter procurado Dirceu ("Fux levou seu currículo a Dirceu por vaga no STF", "Primeira Página" e "Poder", ontem) para negociar sua indicação ao STF apenas encarece o quanto a nossa Constituição é falha ao concentrar tanto poder no Executivo. Embora as votações do ministro afastem a possibilidade de interferência política, tal fato vilipendia a República -na medida em que o Judiciário pode ser alvo de interferências nefastas. A credibilidade desse Poder, que já é mínima, torna-se ainda mais aviltada.
Renato Alessandro da Silva
(São João da Boa Vista, SP)
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Entendo como normal o fato do ministro Luiz Fux ter procurado "a", "b" ou "c", durante sua campanha para ser indicado ao STF. Ele está atuando e julgando conforme constam nos autos. Nem mais, nem menos, demonstrando que o seu compromisso é com a Justiça, não com as pessoas. Parabéns ao ministro.
Mario Pallazini (São Paulo, SP)
Mensalão
Admiro Janio de Freitas. Só ele consegue enxergar detalhes contraditórios do julgamento do mensalão. Descobriu mais um ("Arrastão político", "Poder", ontem). Trata-se da interpretação da delação premiada a Roberto Jefferson. Quem sabe, de caso em caso, o resultado do julgamento não seria outro?
Antônio José Grimaldi (Salvador, BA)
Senado
Os senadores que ainda não quitaram diretamente suas dívidas com o Imposto de Renda ("Calote parlamentar", "Opinião", ontem), incidente sobre os absurdos 14º e 15º salários pagos entre 2007 e 2011, devem ter seus nomes publicados pela Folha. Daí, então, é possível que criem vergonha na cara.
Sérgio Brasil Gadelha (São Paulo, SP)
Física quântica
Logo na primeira frase do artigo "Abuso quântico e pseudociência" (Tendências/Debates, ontem), o físico Marcelo Knobel me atribui afirmação que não fiz: de que minha visão espiritualista de mundo seria confirmada pela física quântica. O certo seria dizer o que se contém, sem tirar nem pôr, na entrevista que dei e a que ele se refere: "Depois, de uns 12 anos para cá, comecei a me interessar por física quântica, e ela me pareceu uma confirmação de tudo o que os espiritualistas afirmam". Eles, os espiritualistas, e não eu, dr. Knobel. No mais, o ilustre doutor passa a extrair conclusões meramente cerebrinas das minhas respostas e, por isso mesmo, não mais que especulativas ou conjecturais. Pra não dizer fantasiosas, pois não têm nada a ver com as investigações que tenho feito sobre o aproveitamento de certos juízos quânticos como juízos de ciência jurídica. Dentre eles, os princípios "da incerteza", "da complementaridade" e do "efeito do observador", além da compreensão dos fenômenos quânticos como ondas de possibilidades.
Carlos Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (Brasília, DF)
Fernanda Montenegro
Com a sabedoria e a sinceridade da maior atriz de teatro do país, Fernanda Montenegro dá um soco nesta demagogia de chamar os 80 anos de "melhor idade" ("Dona do Tempo", "Ilustrada", ontem). E se trata de uma pessoa que está em plena atividade. Imagine os milhões de senhores da "melhor idade" que sofrem nas filas dos hospitais, no país que nunca respeitou seus velhos.
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)
Crack
Real e doloroso o texto de Drauzio Varella ("As mães do crack", "Ilustrada", 1°/12). Me fez lembrar os viciados em drogas injetáveis na década de 1990, quando a política de redução de danos consistia em entregar seringas descartáveis para evitar contaminação com o HIV. Quando essa barreira foi vencida reduziu-se muito o índice de contaminação. Que as novas politicas de saúde para esses usuários se espelhem nessas experiências e adotem a sugestão do dr. Drauzio.
Marta Cristina T. de Oliveira
(São Vicente, SP)
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