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Painel do Leitor
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Mensalão
Se Marcos Valério mentiu (e não terá sido a primeira nem a última vez) ou não no depoimento em que incrimina Lula, só uma rigorosa apuração dos fatos pode apontar. Se Lula e o PT estão mentindo ou não, dependerá também de investigação. O que eu sei é que Lula primeiro pediu desculpas pelo mensalão, depois disse que era caixa dois e, por fim, declarou que não existiu. Em qual dessas vezes ele mentiu?
Luiz Nusbaum (São Paulo, SP)
Energia
Como leitor e assinante da Folha, gostaria de expressar minha constatação de que o debate público sobre o custo e a produção da energia elétrica no Brasil está suprimindo totalmente a questão do desenvolvimento da energia nuclear em nosso país, que detém uma das maiores reservas de urânio do planeta.
Essa forma de geração é a mais eficiente do ponto de vista da conversão energética, independe dos caprichos do clima e, desde que bem gerenciada, gera menos impacto direto na biosfera e na biodiversidade do que o causado pelas usinas termo e hidroelétricas. Não por acaso, as maiores economias do mundo usam a energia nuclear em larga escala.
Rodrigo Franco de Carvalho (São Paulo, SP)
Violência
Publicar opiniões como as de Paulo Sérgio Pinheiro ("Adolescentes: o elo mais fraco", Tendências/Debates, ontem) e Ana Estela de Sousa Pinto ("Mentes blindadas, dedos cortados", "Opinião", ontem) é importantíssimo para a consciência de que o problema da violência se resolve com políticas públicas que promovam educação e justiça social. E que nossa atitude seria de cobrá-las dos nossos representantes, em vez de blindarmos nossos carros ou de pedirmos que tranquem, na mesma cela, menores de 18 anos e presos comuns.
Marta Elizabete Vieira (São Paulo, SP)
Saúde
É uma "vergonha" o que as empresas da área de saúde fazem com os seus clientes. Se o governo federal tivesse a hombridade de fazer uma política de saúde que atendesse toda a população, eu queria ver se iria ter tantos planos de saúde no país.
Ademir F. da Cunha (São José dos Campos, SP)
PIB
O leitor Luiz Augusto Michelazzo criticou a Folha por zombar do "esforço do governo brasileiro para nos safar da crise que esmaga o mundo" (Painel do Leitor, 9/1). Eu acredito mais no jornal do que nos governantes. Não consigo enxergar no governo outro esforço que não o retórico.
Carlos Antonio A. Guimarães (Curitiba, PR)
Congresso
A transparência em tempo real é sempre a melhor maneira de prevenir irregularidades. Quando meu gabinete me informou que havia sido depositada a quantia referente à ajuda de custo, sobre a qual eu votei contra, solicitei à minha assessoria que verificasse a possibilidade de destinar esses recursos ao Fundo Municipal da Renda Básica de Cidadania de Santo Antônio do Pinhal (SP), primeiro município que aprovou lei para implantar a RBC. Ou seja, já havia decidido abrir mão daquele pagamento.
Quando a jornalista da Folha Andreza Matais me perguntou se, de fato, iria tomar aquela iniciativa, confirmei minha intenção ("Senadores embolsam salário que criticaram", "Poder", 10/1). Todavia, como o fundo municipal ainda não está ativo, minha assessoria ponderou que, por mais que eu acredite no bom uso daquela aplicação, ainda assim pode ser visto pelos eleitores como um uso privado.
Por isso, tomei a decisão de devolver o montante relativo à ajuda de custo ao Senado por meio de um depósito na Conta Única do Tesouro.
Eduardo Matarazzo Suplicy, senador (Brasília, DF)
Litoral paulista
A reportagem "Favela na Barra do Sahy 'escala' a serra do Mar" ("Cotidiano", 6/1) não falou sobre o papel do prefeito reeleito de São Sebastião e se há outra opção de moradia. Não citou o Parque Estadual da Serra do Mar, a ONG Verde Escola nem o plano diretor para as Zeis (Zonas Especiais de Interesse Social).
Por que um dos municípios mais ricos do Brasil tem apenas oito fiscais e por que emitem alvará para casas que fecham acessos à praia, invadem manguezais e criam demanda de mão de obra em local sem infraestrutura?
Juliana Diniz Berlinck (São Sebastião, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Robson Braga de Andrade, presidente da CNI - Confederação Nacional da Indústria (Brasília, DF), da Coca-Cola Brasil (Rio de Janeiro, RJ), de Fernando Fernandez, presidente da Unilever Brasil (São Paulo, SP), do banco BBM (Rio de Janeiro, RJ), de Jorge Moura, diretor-executivo do Sesef - Serviço Social das Estradas de Ferro (Rio de Janeiro, RJ), de Renato Gasparetto Jr., diretor de assuntos institucionais da Gerdau (Porto Alegre, RS), de Belarmino Fernandez Iglesias Filho e Ana Lucia Iglesias, do restaurante Rubaiyat (São Paulo, SP), de Paul V. Zimmer e Tia M. Leber (Kodiak, Alasca, EUA), da ilustradora Maria Eugenia (São Paulo, SP) e do jornalista Luiz Ernesto Kawall (São Paulo, SP).
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