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Tragédia no Sul
Mais uma tragédia atinge jovens. Centenas de mortos. Culpa pelo infausto? Sim, muita culpa. Culpa da banda que usou fogos de artifício no palco. Culpa dos donos da boate que construíram o espaço de lazer com material combustível e permitiram o uso dos fogos de artifício no palco.
Culpa das autoridades que autorizaram a construção do local sem as necessárias cautelas. Culpa dos fiscais que não fiscalizaram. Há muitos culpados. Devem todos ser processados. Para que não se repitam coisas semelhantes, boates e casas de espetáculos de todo o país deveriam ser fechadas para uma reavaliação de suas medidas de segurança.
PEDRO LUÍS DE CAMPOS VERGUEIRO (São Paulo, SP)
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Incêndio no Gran Circo Norte-Americano, em Niterói (1961), 503 mortos; incêndio no edifício Joelma, em São Paulo (1974), 188 mortos; incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (2013), 233 mortos. O pior é a constatação da prevalência do lucro a qualquer custo sobre o direito de viver. Na tragédia de Santa Maria, os "seguranças", supostamente orientados pelos donos, não teriam permitido que ninguém saísse sem apresentar as comandas de que estavam quites com suas contas!
SAGRADO LAMIR DAVID (Juiz de Fora, MG)
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Trabalho com feiras e sei o tipo de seguranças que esses empresários usam: são uns ignorantes de terno que se acham "autoridades". Treinamento nem passa perto, por isso alguém na confusão deve ter falado que as pessoas estavam saindo sem pagar. Os seguranças, claro, fecharam as portas. Agora vão aparecer políticos dizendo que é preciso mudar a lei etc. Mas e os mortos? Quem pagará por isso?
MUSTAFA BARUKI (São Paulo, SP)
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Qual foi o fiscal que liberou o alvará de uma boate que só possuía uma entrada? E como uma banda usa sinalizadores num ambiente fechado? Só posso pensar que a razoabilidade dessas pessoas estava em férias e deixou a inconsequência em seu lugar.
PATRICIA AUDE (São Paulo, SP)
Senado
A propósito do editorial "Um protesto no Senado" (27/1), até quando os brasileiros assistirão a esta vergonha de desmandos? Se Renan Calheiros assumir a presidência do Senado, desistirei da acompanhar as notícias de nosso "ilustre" Congresso, pois haja estômago para tanto corporativismo. Renovação já! É preciso colocar no Congresso pessoas comprometidas com o bem dos cidadãos e não congressistas que só cuidam de seus interesses!
WANDER CORTEZZI (São José do Rio Preto, SP)
Igrejas
Numa sociedade pouco escolarizada como a do Brasil, onde a maioria crê que seu destino está fora de seu controle e nas mãos de Deus, não surpreende que as igrejas arrecadem R$ 21 bilhões por ano ("Poder", 27/1). É um grande negócio: vendem ilusões e estão isentas de tributação.
ALCIDES MOROTTI JUNIOR (São Roque, SP)
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É um absurdo as igrejas arrecadarem tanto ("Poder", 27/1). Já passou da hora de acabar com a imunidade tributária. Com essa carga tributária, todos os brasileiros ajudam a subsidiar as igrejas. Deus não precisa de dinheiro.
NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)
Judiciário
Prevalecendo a opinião do juiz Tourinho Neto ("Poder", 27/1), creio que deveríamos colocar bandidos em hotéis cinco estrelas: assim eles ficariam felizes e deixariam de roubar verbas públicas. Bandido, sobretudo rico e letrado, merece cadeia e trabalhos forçados. Juízes que abrandam o tratamento para criminosos milionários contribuem para a expansão da criminalidade.
CELSO FRANCISCO ALVARES LEITE (Limeira, SP)
Kátia Abreu
O novelesco texto da senadora Kátia Abreu ("Um abismo diante de nós", 26/1) não convence ninguém. Abismo veremos é quando os rios que tiveram as matas ciliares destruídas provocarem grandes inundações. Essa senhora é nefasta para o meio ambiente.
PAULO HASE (Araci, BA)
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Sobre a defesa da senadora Kátia Abreu contra Tomás Balduino ("Opinião", 25/1), faltou ela perguntar ao bispo por que a Igreja Católica não distribui aos pobres os 680 milhões de euros que possui em imóveis só em Londres.
ADAUTO FOGAÇA (Osasco, SP)
Chávez
Finalmente um jornal publica dados sobre a economia venezuelana em "Todos são Chávez, mesmo sem Chávez", de Fernando Morais ("Opinião", 26/1). É o primeiro passo para entender por que ele é tão popular se a economia da Venezuela está pela hora da morte, como dizem os jornais.
ANTONIO LUIZ FIGUEIRA BARBOSA (Rio de Janeiro, RJ)
Protecionismo
É interessante a afirmação de que o protecionismo prejudica o Brasil ("Mundo", 27/1). A nação mais protecionista é os Estados Unidos: só contra o Brasil são famosas as atitudes protecionistas no caso da laranja, do algodão, da soja, do etanol. Foi barrando a importação de chá inglês que eles se tornaram um país.
MARCOS VALÉRIO ROCHA (Luziânia, GO)
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