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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Renúncia do papa
A inesperada notícia da renúncia do papa Bento 16 levanta uma série de interrogações sobre os seus motivos, bem como sobre o futuro da Igreja Católica e o próximo conclave.
José Oscar Beozzo, padre e coordenador-geral do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (São Paulo, SP)

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Mais do que surpreendente, o gesto de Bento 16 é emocionante. A renúncia era tida como um ato de fraqueza. Na verdade, talvez seja o maior gesto de grandeza do papa. A idade pesa. O cargo é exigente. Reconhecer os próprios limites e ousar dar um passo que não acontecia na Igreja Católica desde 1415 é mesmo histórico.
Muitos católicos -como eu- têm a sensação de que a nossa igreja ainda não entrou no século 21. Os grandes desafios humanos e do planeta no qual habitamos são temas secundários na agenda católica. Nada garante que o sucessor de Bento 16 tenha uma visão de mundo que o leve a sair dos muros do Vaticano, ou da própria igreja, para cumprir seu papel de fermento, sal e luz para toda a humanidade.
Roberto Malvezzi (Juazeiro, BA)

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Vejo nessa renúncia um precedente importante para os próximos papa. Facilita a escolha e a qualidade do governo da igreja daqui para a frente.
Bento 16 está em perfeita forma para administrar essa decisão transcendente de renunciar ao papado. As decisões que venha a tomar servirão de paradigma para os próximos papas. É um enorme serviço que lhes presta.
Como fiel, compete a mim rezar para que lhe corram bem as coisas nesses últimos dias de pontificado e que seja eleito um papa à altura das atuais circunstâncias.
Luiz Roberto de Barros Santos (São Paulo, SP)

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A renúncia do papa Bento 16 não pode ser considerada uma surpresa, diante de seus pronunciamentos anteriores e da idade avançada. Em breve, teremos novo conclave, e oxalá seja eleito um papa brasileiro, para acompanhar de perto a Jornada Mundial da Juventude [prevista para julho, no Rio de Janeiro] e inspirar na fé o melhor rumo de esperança para o país.
Carlos Henrique Abrão (São Paulo, SP)

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Obrigado, Bento 16, por ter servido à Igreja Católica com coragem, humildade, dedicação e o vigor intelectual necessários.
Depois de estar ao lado de João Paulo 2º durante mais de 20 anos, continuou o trabalho de modernização política, administrativa e pastoral da Igreja Católica e, agora, entende que chegou a hora de passar o bastão de são Pedro para o seu sucessor.
Mas, independentemente de quem seja o escolhido pelo Espírito Santo no próximo conclave, o depósito da fé que foi confiado à igreja por Jesus Cristo continuará a ser transmitido com a mesma pureza de sempre, e não só com a aparência de ouro, mas como ouro puro.
Luiz Antônio da Silva (Ribeirão Preto, SP)

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Não sou católico e não sou conservador. Por isso, não comungo da quase totalidade das ideias do papa Bento 16, o que não me impede de reconhecer a sua nobreza de caráter ao anunciar a renúncia ao papado, mostrando desapego ao poder, algo pouco visto entre os demais seres humanos. Que sirva de lição e de motivação para tantos "jurássicos" que nos assombram.
Luiz Nusbaum (São Paulo, SP)

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Bem que alguns ministros poderiam seguir o mesmo caminho do papa e renunciar. Só que há uma enorme diferença entre os motivos que levaram Bento 16 a renunciar (ele sabe da sua incapacidade de seguir servindo à igreja) e os que levariam os ministros a isso -eles só sairão se forem exonerados, pois o poder, para a grande maioria, é uma maneira de servir a uma casta de amigos e a si próprio.
Vinícius G. Almeida (Ouro Preto, MG)

Carnaval
Parabéns à Folha e a João Jorge Rodrigues pela ótima "Entrevista da 2ª". Finalmente, alguém faz uma análise do monopólio do Carnaval de Salvador. A despeito das inúmeras conquistas que tivemos no âmbito da informação, é lamentável que a sociedade civil ainda seja tão desmotivada a ponto de não analisar a festa para além do luxo vazio exibido nos trios elétricos, pensando-a numa perspectiva democrática, em que todos possam ver e ser vistos, tirando a Bahia, assim, das mãos de "uma artista só".
Maria do Rosário Figueiredo Tripodi (Belo Horizonte, MG)

Congresso
As presidências do Senado e da Câmara dos Deputados devem ser exercidas por parlamentares acima de qualquer suspeita. Não é o que ocorre. Mal avaliadas pela opinião pública, com altíssimo custo e baixa produtividade, as duas Casas padecem de um mal que podemos chamar de pobreza de valores ou improbidade. Assim, não dá para acreditar em reforma política com qualidade.
José dos Santos Martins (São José do Rio Preto, SP)

Educação
Como professor, não pude deixar de reagir negativamente ao texto "A verdade nos livros", de Vinicius Mota ("Opinião", ontem). Ao afirmar que a educação no país tem "interpretação em excesso" e comparar o Brasil com a China, o colunista apresentou uma visão da educação como subsidiária do desenvolvimento econômico. Esse pensamento tecnicista, defendido até pelos militares, é o responsável pelos milhões de alienados que hoje povoam a nação.
Leandro Megna (São Bernardo do Campo, SP)

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Sobre o texto "A verdade nos livros", é importante frisar que os materiais didáticos passem por comissões especializadas na análise de seus conteúdos, para que a verdade sobre os anos de ditadura não seja mascarada.
Fabio Sousa (São Paulo, SP)

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