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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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PIB

A economia brasileira parece mesmo um enigma. Nos últimos anos, o governo vem investindo na ampliação do consumo, o emprego está (ou estava) em alta e, mesmo assim, o PIB não deslancha. Isso é simples de entender: aumento de consumo gera faturamento, e muitos empresários não investem seu faturamento [na produção], mas dinheiro emprestado por bancos ou pelo governo. E o pior: com mais consumo, há mais aumentos de preço.

CLAUDIO MESSIAS ALVES (Sertãozinho, SP)

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A presidente Dilma tentou de várias maneiras forçar o aumento do PIB. Deu errado e não havia como manipular os dados, pois eles são calculados, fiscalizados e patrulhados por diversas federações, ONGs etc. Veio o "pibinho" de 0,9% em 2012. Quanto aos números da pobreza e da miséria, não há fiscalização de parte alguma, a mídia se cala e apenas o senador Cristovam Buarque, no texto "A miséria da superação" (Tendências/Debates, 1º/3), fez alguns comentários, sem se aprofundar na fiscalização dos cálculos desses números oníricos de um Brasil sem miséria, apresentados recentemente.

LAURO SOARES LELLIS (Belo Horizonte, MG)

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A que atribuímos o PIB de 0,9% em 2012: "herança de Lula" ou "incompetência de Dilma"?

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

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As críticas ao baixo crescimento do PIB brasileiro são dirigidas apenas ao governo federal. Essa é uma situação sobre a qual os especialistas deveriam emitir opiniões sem partidarismo ou dentro de uma visão oportunista. Afinal, o sistema econômico brasileiro ainda é o capitalismo. Logo, a produção, o comércio, as importações e as exportações, entre outros pontos, são controlados pelo empresariado. O que eles fizeram para que a economia tivesse outro resultado?

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

Papéis da ditadura

Muito reveladora a reporta-gem de capa da Folha sobre a retenção de papéis da ditadura em arquivos federais ("Primeira Página" e "Poder", ontem). A democracia e o Estado de Direito dependem do acesso livre e irrestrito à documentação de caráter histórico.

A manutenção de segredos mancha nossa democracia e revela muito sobre a continuidade, nas mais diversas esferas de poder, de áulicos da última ditadura. Não se pode aceitar que tais interesses escusos e não declarados continuem a obscurecer a vida social e política brasileira.

PEDRO PAULO FUNARI, professor da Unicamp (Campinas, SP)

Corinthians

O time do Corinthians já foi punido. O objetivo pedagógico dos portões fechados foi alcançado: a torcida perdeu o sentido de existir por um jogo. Creio que se criou um precedente nas próprias regras e valores do torcedor mais "fanático", que sentiu a importância de contribuir para evitar o que ocorreu em Oruro, na Bolívia. Agora, manter os portões fechados daqui em diante é um erro. O próprio Corinthians, além de cobrar a justa distribuição das responsabilidades (ao San José, mandante do jogo, e às autoridades bolivianas), deveria pleitear a seguinte transação: os portões serão abertos em troca de se destinar a renda dos jogos a uma indenização para a família de Kevin Espada e em investimentos em segurança e num memorial.

THIAGO BARISON (São Paulo, SP)

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Contraditório e desanimador o artigo "Portões fechados antes da hora", do presidente do Corinthians, Mário Gobbi Filho (Tendências/Debates, ontem). Depois de argumentar contra a punição imposta ao clube, sem apresentar outra alternativa, ele concluiu afirmando que espera sanções idênticas para outros clubes que venham a se envolver em incidentes semelhantes. Além disso, deixou de esclarecer sobre as notórias ligações entre o Corinthians e sua principal torcida organizada, que incluem facilidades para a obtenção de ingressos.

Na esfera criminal, a culpabilidade não pode ser estendida a terceiros, mas, na esfera esportiva, é importante que as penas atinjam a agremiação para que todos os seus simpatizantes se tornem fiscalizadores, e atos violentos não voltem a ocorrer.

BENTO MESSIAS C. DE ABREU (São Paulo, SP)

UTI

Concordo com o dr. Julio Abramczyk ("Da Escola Base à UTI de Curitiba", "Ciência", 2/3). Há 30 anos, cuido de pacientes em estado crítico e, sem dúvida, "da mesma forma que no escândalo da Escola Base, é possível que seja outra a verdadeira história". O tempo dirá.

WAGNER TOLEDO HATISUKA, médico (Presidente Prudente, SP)

Mensalão

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, prevê que as penas do mensalão deverão ser aplicadas até julho. Será que os advogados dos réus que planejam entrar com recursos infinitamente e que não contavam com a aplicação da "teoria do domínio do fato" durante o julgamento do mensalão não começarão a perder o sono outra vez?

EDGARD GOBBI (Campinas, SP)

Super-heróis

Há uma excessiva exploração de personagens como Superman e Batman, em contraposição à constante renovação e valorização da arte dos quadrinhos japoneses. Ao compararmos o Superman ("Ilustrada", ontem) com heróis japoneses, de Ultraman e Goku a alguns mais recentes, como Naruto, veremos que os americanos exploram seus personagens enquanto eles dão lucro; os heróis japoneses cumprem um ciclo, e até os mais longevos, como Goku, evoluem de crianças para terminarem vovôs. Hoje, vemos obras-primas de grande tiragem sendo publicadas no Japão.

LUCIO EIJI FUKUMOTO (Manaus, AM)

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