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No PR, Richa e Gleisi preparam terreno para 2014

Pré-candidatos ao governo do Estado, eles se aproximam de prefeitos e cortejam aliados

DE CURITIBA

Com ajuda das máquinas estadual e federal, Beto Richa (PSDB) e Gleisi Hoffmann (PT) intensificaram desde o início do ano estratégias para já calibrar suas candidaturas ao governo do Paraná.

O atual governador investe em publicidade e pesquisas de opinião, reforçando contato com aliados e prefeitos. Já a ministra da Casa Civil de Dilma Rousseff também se dedica aos municípios e ampliou suas visitas e repasses de verbas federais.

Richa gastou R$ 27,7 milhões em propaganda só nos três primeiros meses deste ano, boa parte em campanhas publicitárias. No primeiro ano de mandato, com o orçamento do antecessor, foram R$ 11 milhões.

Com base em dados de pesquisas de opinião do Ibope, o governo cobra os secretários e direciona ações para áreas consideradas deficitárias. O contrato também prevê o envio de e-mails e telefonemas para o "relacionamento" com a população.

"É uma avaliação técnica, e não política", defende o líder do governo, deputado Ademar Traiano (PSDB), para quem esse gasto, de R$ 2,3 milhões, será pequeno.

Richa também fez uma minirreforma no secretariado e aproximou aliados. Além de PMDB e PSD, trouxe o deputado federal Ratinho Junior (PSC), atual secretário de Desenvolvimento Urbano.

As parcerias com prefeituras têm sido reforçadas: nesta semana, Richa anunciou repasses de R$ 282 milhões para municípios.

GLEISI

No contra-ataque, a ministra da Casa Civil, a preferida do PT para 2014, também tem fortalecido sua relação com as prefeituras no Estado.

Seu chefe de gabinete, Leones Dall Agnol, tem agenda frequente com prefeitos do Paraná, aos quais diz que será um "facilitador de projetos". Desde janeiro, 30 foram recebidos por ele.

No início do ano, Gleisi também nomeou o ex-prefeito de Realeza (PR) Eduardo Gaievski como assessor, cuja função é acompanhar o andamento das parcerias entre governo federal e prefeituras.

Para Agnol, a aproximação é uma "obrigação" da pasta. "Nossa relação é institucional", afirma o assessor.

Em março, Gleisi visitou duas vezes o interior do Estado, para anunciar a liberação de verbas do governo federal.

A tiracolo, levou Osmar Dias (PDT), seu possível vice.

Outro aliado, o ex-governador Orlando Pessuti (PMDB), foi nomeado como conselheiro em Itaipu no início do mês.

Pessuti quer ser candidato pelo PMDB --e isso, na avaliação dos petistas, ajuda a forçar um segundo turno.

Na TV, Gleisi é a estrela das propagandas do PT. Ela também reativou seu blog.


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