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Em festa do PT, Dilma e Lula dizem que tomate não abalará a economia

Ex-presidente ironizou efeito do 'tomatezinho'; Dilma afirmou que tendência da inflação é de queda

Lula levantou dúvidas sobre Eduardo Campos e disse que sua sucessora teve mais preparo que ele, JK e Getúlio

LUIZA BANDEIRA ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONTE PAULO PEIXOTO DE BELO HORIZONTE

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva utilizaram ontem um evento do PT para minimizar o risco de persistência da alta da inflação no país e indicar que o "efeito tomate" não vai abalar a economia brasileira.

Em Belo Horizonte, onde participou de seminário em comemoração dos dez anos do partido no Planalto, a presidente disse que a inflação está sob controle.

"A tendência da inflação é de queda, eu asseguro a vocês", afirmou, acrescentando haver uma tentativa de jogar a culpa no tomate.

O fruto, cujo preço mais que duplicou no último ano, se tornou símbolo da alta dos preços de alimentos.

Em sinal de que o possível impacto eleitoral do tema incomoda, Lula também tocou no assunto. "Tenho ouvido discurso que eles [oposição] têm feito, a novidade do tomate. O que não sabem é que uma mulher calejada na luta como esta mulher não vai permitir que um tomatezinho' venha quebrar as forças da economia e de um país que teve um povo que aprendeu a viver com inflação controlada."

Mais cedo, ele negou que a carestia represente ameaça à candidatura de Dilma em 2014.

Dilma disse que o controle da inflação foi uma conquista do PT na Presidência.

"Não faço nunca negociação nem concessão com inflação [...]. Também não abrimos mão da estabilidade, e isso não se confunde com a recessão e o desemprego", afirmou. A presidente disse recentemente que era contra políticas de combate à inflação que pudessem comprometer o crescimento.

DILMA, JK E GETÚLIO

Em seu discurso, Lula disse que "nunca tivemos motivo e razões para ter tanta tranquilidade" quanto com Dilma no governo. "Este país, que já teve Getúlio, Juscelino, que já teve Lula, este país tem nesta mulher a pessoa que mais chegou preparada para governar este país."

O petista fez ainda referência indireta ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que ensaia concorrer à Presidência e que tem adotado o discurso de que é preciso "fazer mais".

"Tem gente que diz que é preciso fazer mais e melhor, acho importante. Mas agora as pessoas terão que mostrar que têm competência."

Antes, Lula fustigou outro possível adversário de Dilma na disputa pelo Planalto ao sugerir que os avanços sociais ocorridos em Minas Gerais na última década foram resultados de ações federais, e não do governo de Aécio Neves (2003-2010).

"Não é caso de fazer inventário completo do que o governo federal fez na última década pelo desenvolvimento econômico e social deste Estado", afirmou Lula.

"O povo de Minas, mais do que ninguém, sabe como e por que sua vida melhorou", disse o ex-presidente, que recebeu da Assembleia Legislativa o título de cidadão honorário de Minas Gerais.


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