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Outro lado

'Estou pagando o pato', afirma ex-gerente do banco

DE SÃO PAULO

Benedito Barbosa Neto, 56, ex-gerente do Banestado, que foi beneficiado apenas parcialmente pela prescrição, diz que é vítima de uma injustiça. "Estou pagando o pato. Era gerente de câmbio em Foz do Iguaçu, mas fui responsabilizado como se fosse o gestor do banco", afirma.

Na fase inicial das investigações, ele ficou preso durante 21 dias em Curitiba sob o argumento de que estava atrapalhando as investigações. Barbosa Neto diz que não havia mesa de câmbio em Foz do Iguaçu, mas em Curitiba. E que não era responsável pela abertura das contas.

"Meu trabalho era informar ao Banco Central todas as transações", diz.

Ele diz que o Banco Central foi "permissivo". "O BC fez mudanças na lei, permitindo que qualquer pessoa fizesse depósitos em contas CC5 sem exigir comprovação da capacidade financeira", afirma.

"O BC poderia bloquear as operações a qualquer momento, mas não fez isso", diz.

Formado em administração, Barbosa Neto trabalhou durante 18 anos no Banestado. Começou a carreira como digitador e deixou o banco como assessor da diretoria.

Depois da abertura da ação, foi representante comercial, vendedor, e hoje trabalha num restaurante industrial. "Não sei como estou aguentando esse desgaste. Meus advogados são pessoas amigas, um deles é meu parente, e me defendem sem recursos financeiros", diz.

"Sustentamos que ele era simples gerente de câmbio, sem alçada, e que não havia mesa de câmbio em Foz do Iguaçu", diz advogado Domingos Caporrino. "Vamos tentar levar o caso até o Supremo", afirma.

Procurados, os advogados de Aldo de Almeida e Alaor Pereira, que ainda respondem por gestão fraudulenta, não se pronunciaram.


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