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O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Sindicalista José Ibrahim morre aos 66 anos em SP

Ex-militante, ele liderou a primeira grande greve contra a ditadura e foi preso político

DE SÃO PAULO

O sindicalista José Ibrahim, 66, foi encontrado morto ontem em seu apartamento, em São Paulo. Até a conclusão desta edição, a causa da morte não havia sido confirmada.

Em 1968, como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, ele liderou a Greve da Cobrasma, primeiro movimento operário de grande repercussão contra a ditadura militar (1964-1985).

Ele foi retirado da presidência da entidade e demitido da Cobrasma (Companhia Brasileira de Materiais Ferroviários), onde começou a trabalhar aos 14 anos. Passou a militar na Vanguarda Popular Revolucionária e chegou a ficar preso no Dops (Departamento de Ordem e Política Social), onde dizia que foi torturado.

Ibrahim foi um dos 13 presos políticos trocados pelo embaixador dos EUA Charles Burke Elbrick, sequestrado por grupos de resistência em 1969.

Após dez anos exilado, voltou ao país em 1979, com a anistia. Em 1980, participou da fundação do PT. Mais tarde, deixou o partido e chegou a se filiar ao PDT. Ajudou na fundação da Força Sindical.

Atualmente, Ibrahim era secretário de Formação Política da UGT (União Geral dos Trabalhadores). Seu corpo será sepultado hoje no cemitério Bela Vista, em Osasco.


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