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Opositores de Cid Gomes no PSB do Ceará ganham fôlego

Políticos apoiam a eventual candidatura de Campos, enquanto governador prefere Dilma

AGUIRRE TALENTO DE FORTALEZA

As movimentações eleitorais do governador Eduardo Campos (PE) deram fôlego a um grupo dissidente do PSB no Ceará, Estado onde o diretório do partido está nas mãos do governador Cid Gomes e de seu irmão, Ciro, ambos simpáticos à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Sem o apoio de Cid e de Ciro, o governador de Pernambuco afaga os dissidentes no Ceará, que agora torcem pela saída de Cid e Ciro do PSB até outubro, prazo-limite para trocar de partido e disputar a eleição.

Em almoço dias atrás em Fortaleza, Cid confidenciou ao presidente do PSD, Gilberto Kassab, que avalia deixar o PSB ou se licenciar da sigla.

O racha no PSB cearense vem desde a entrada dos Gomes no partido, em 2005, à qual os militantes mais antigos foram contra. A filiação dos irmãos, aliás, foi articulada pelo avô de Campos, Miguel Arraes (1916-2005), então presidente da legenda.

Inicialmente houve convivência pacífica no PSB do Ceará. As divergências, porém, foram se acentuando a partir de 2009, após Cid assumir o comando da legenda.

Os principais nomes entre os dissidentes são os irmãos Sérgio Novais, ex-deputado federal e integrante da Executiva Nacional do PSB, e Eliane Novais, deputada estadual.

"É imprevisível o desfecho aqui no Ceará. Se a candidatura [Campos] se consolida, vai gerar uma situação de rompimento com os Gomes", afirmou Novais.

Aliados de Cid, porém, dizem que os dissidentes são pouco representativos.


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