Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Painel

VERA MAGALHÃES painel@uol.com.br

Os anéis e os dedos

Em uma última tentativa para salvar a MP dos Portos, o Planalto vai agir em duas frentes: assim como fez na sexta, Dilma deverá reforçar hoje, em público, a confiança no Congresso; e, internamente, vai acelerar articulações com o PMDB para tentar um acordo com a base. Antes relutante, o governo decidiu reabrir negociação e está disposto a ceder em alguns pontos, desde que o texto não fique "desfigurado", nas palavras de um técnico que participou da elaboração do projeto.

-

Pressão total Para obrigar o governo a ceder, deputados ameaçam apresentar destaques polêmicos, como suprimir do texto a revogação da atual lei dos portos, além de aprovar emendas que beneficiem o porto de Suape, atendendo a pleitos de Eduardo Campos (PSB-PE).

Tempo real Em defesa de Eduardo Braga (AM), peemedebistas dizem que o Planalto não pode alegar surpresa com o risco de derrota da MP, já que os assessores Paulo Argenta (Relações Institucionais) e Ivo Correa (Casa Civil) acompanharam as negociações de dentro da liderança do governo no Senado.

Verão... Membros do STF (Supremo Tribunal Federal) afirmam que, embora o governo e parlamentares critiquem a liminar de Gilmar Mendes que sustou a votação do projeto que inibe novos partidos, o uso de mandado de segurança contra a tramitação de propostas de emenda constitucional é antigo.

...passado Em 1996, Marco Aurélio Mello concedeu liminar para suspender emenda que tratava da reforma da Previdência. Um dos impetrantes era o então deputado Humberto Costa (PT-PE), hoje senador que criticou a corte por praticar controle prévio de constitucionalidade.

Data-base 1 Dirigentes de cinco maiores centrais sindicais se reúnem hoje na sede da UGT, em São Paulo, para fechar os itens a serem debatidos na mesa de negociações com o governo, no dia 14.

Data-base 2 Embora o Planalto se recuse a colocar em pauta o fim do fator previdenciário e a jornada de 40 horas, os sindicalistas insistirão nas duas reivindicações. "A nossa pauta é a da marcha de março", diz João Carlos Gonçalves, da Força Sindical.

Clássico O próximo encontro entre Dilma e Eduardo Campos está agendado para dia 20, na inauguração da Arena Pernambuco. A pedido do Planalto, a festa, antes prevista para dia 14, foi remarcada. Na ocasião, Dilma estará com Lula em seminário do PT em Porto Alegre.

Em casa O governador de Pernambuco enfrenta problema semelhante ao de Aécio Neves (PSDB): a sucessão para o governo de Pernambuco ameaça desagregar a extensa aliança que lhe dá sustentação e com a qual espera contar, ao menos em parte, em seu projeto presidencial.

Grid Há pelo menos três candidatos a governador na base: o vice-governador, João Lyra (PDT), o senador Armando Monteiro (PTB) e o ministro da Integração, Fernando Bezerra (PSB). Para tentar evitar a diáspora, a decisão será só em outubro.

Namoro Como a maior aposta é que Campos lance Lyra para, se possível, ter o PDT em sua chapa nacional, os demais têm sido alvo de sondagens. Além do assédio do PT a Bezerra, o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), tem feito a corte a Monteiro.

Cockpit Fernando Haddad (PT) deu uma de comentarista durante a transmissão da etapa São Paulo da Fórmula Indy, ontem. Ao vivo na Band, o prefeito tentou driblar a falta de conhecimentos técnicos com incentivos aos pilotos brasileiros, que não completaram a prova.

-

tiroteio

"Lula antes não sabia de nada; depois negava qualquer desvio, e agora quer que esqueçam o que disse e fez. Abusa da boa fé das pessoas."

DO SENADOR JOSÉ AGRIPINO (DEM-RN), presidente do DEM, sobre entrevista em que o ex-presidente diz que PT precisa "voltar a acreditar em valores''.

contraponto

Fumaça branca

Na semana passada, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) discutiam a criação de uma comissão para negociar a PEC 37, que limita poder de investigação do Ministério Público, na residência oficial da presidência da Câmara.

Após indicar o secretário nacional da Reforma do Judiciário, Flavio Caetano, para o grupo que analisará a PEC, o ministro brincou com o presidente da Câmara:

--E sugiro que o senhor adote o exemplo da Igreja Católica: tranque todos numa sala e só abra a porta quando chegarem a um acordo sobre o texto!


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página