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Após crise em eleição interna, Alckmin diz que PSDB está unido

Aliado do governador comandará diretório paulista e grupo derrotado fica com segundo posto na hierarquia do partido

Ao discursar na convenção, Serra diz que ainda espera ter mais cargos em sua trajetória política

DE SÃO PAULO

Após processo conturbado para a definição da direção paulista do PSDB, o governador Geraldo Alckmin fez ontem discurso minimizando as disputas internas e com críticas aos que "pregarem a desunião" do partido.

"Estamos unidos. Os que pregarem a desunião vão errar redondamente", afirmou ontem, no início da convenção que escolheu o deputado federal Duarte Nogueira para presidir o PSDB paulista.

O processo concluído ontem definiu a composição da Executiva que estará à frente do diretório paulista até o final de 2014, período que inclui a provável campanha de Alckmin pela reeleição.

Apesar de o nome de Nogueira ter sido um consenso entre apoiadores de Alckmin e do ex-governador José Serra, a formação final da chapa --com Bruno Covas como secretário-geral, segundo cargo mais importante na hierarquia do partido-- manteve a desconfiança exposta com a eleição para a presidência do diretório municipal da sigla.

No início de abril, Covas e o secretário José Aníbal (Energia) estiveram no grupo que articulou a derrota do vereador Andrea Matarazzo, ligado a Serra, para a presidência do PSDB da capital.

Aliados de Serra questionaram o empenho de Alckmin naquela disputa, já que Covas e Aníbal agiram apesar da recomendação do governador a favor de Matarazzo.

Ontem, Covas foi eleito a despeito de negociações que indicavam outro nome para o cargo. Serristas viram mais um acordo descumprido.

Apoiadores de Alckmin, no entanto, dizem que também não ficaram satisfeitos com a indicação e que a escolha de Covas foi articulada à revelia do governador, por Aníbal e pelo deputado estadual Pedro Tobias, presidente da sigla no Estado até ontem.

Com apoio de Aníbal e de Covas, Tobias chegou a cogitar a possibilidade de disputar novo mandato como presidente, mas foi demovido da ideia após Alckmin agir.

Agora, aliados do governador dizem temer influência exagerada de Aníbal na condução das atividades da sigla e que Covas --que é secretário estadual e deve disputar reeleição como deputado-- não consiga se dedicar ao partido.

'MUITOS CARGOS'

Também em discurso no início do evento, Serra afirmou que ainda pretende exercer novas funções em sua vida política. "Eu já tive muitos cargos na minha vida. E ainda espero ter mais", afirmou.

Criticou ainda a proposta de unificação de ICMS em discussão no Congresso e disse que ela pode causar a desindustrialização o Estado.

Para ele, o PSDB paulista precisa "obrigar o partido nacional a prestar atenção" nesse tema.


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