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Análise

Escolha 'pessoal' da presidente carimba apoio do PSD em 2014

VERA MAGALHÃES EDITORA DO PAINEL

Dilma Rousseff executou ontem uma coreografia que já havia sido acertada com Gilberto Kassab em março, quando, em jantar no Palácio da Alvorada, o ex-prefeito de São Paulo disse à presidente que o PSD não integraria oficialmente o governo agora, mas que ela ficasse à vontade para nomear quem quisesse em caráter pessoal''.

Não à toa, Dilma cobriu o futuro ministro Guilherme Afif Domingos de elogios durante a cerimônia da Associação Comercial de São Paulo, palco escolhido para o balé. Precisava justificar os predicados pessoais'' que a levaram a escolher um aliado histórico do PSDB, atual vice-governador de Geraldo Alckmin e defensor do liberalismo que era a antítese do petismo.

Afif foi candidato a presidente em 1989 contra Lula com o famoso slogan Juntos chegaremos lá''. Passou por PL, PFL, DEM e está no PSD.

Se há alguma coerência em sua ida sem escala, quarentena ou renúncia do Bandeirantes para a Esplanada dos Ministérios é a defesa da micro e pequena empresa, objeto da pasta e pauta política do nomeado desde sempre.

A escolha pessoal'' sela a aproximação do PSD com Dilma e praticamente carimba a presença do partido na aliança de 2014. Caso ela se reeleja, aí sim a sigla vai querer todo o espaço a que fizer jus --seja pelo tamanho, seja pela ajuda desinteressada'' de agora.


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