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Ex-seguranças defendem tese de suicídio

DO ENVIADO A MACEIÓ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MACEIÓ DE SÃO PAULO

Os quatro ex-seguranças acusados de envolvimento na morte de Paulo César Farias, 50, e Suzana Marcolino, 28, negaram ontem participação no crime ocorrido há 17 anos.

Três deles afirmaram que Suzana matou o namorado e depois se suicidou, tese defendida pelos advogados.

Apenas Reinaldo Correia de Lima Filho disse não saber o que se passou na casa de praia, em Maceió, na madrugada de 23 de junho de 1996.

"Tenho certeza de que ela matou o Paulo César e se matou. A gente não deixou entrar ninguém ali", afirmou o policial militar reformado José Geraldo da Silva.

Ele e Adeildo dos Santos estavam de plantão na noite em que o crime ocorreu.

A dupla disse ter falado com o patrão pela última vez às 4h. Os corpos foram encontrados por volta das 11h.

Eles negaram ter ouvido barulho de tiro. Adeildo disse que deixou a casa de madrugada para buscar um CD.

Reinaldo e Josemar Faustino dos Santos afirmaram ter chegado à casa juntos, por volta das 8h30, para render os colegas no domingo.

Tanto o promotor Marcos Mousinho quanto o juiz Maurício Breda disseram à Folha que os réus combinaram os depoimentos dados. Para o Ministério Público, os ex-seguranças foram, no mínimo, omissos por não impedir os assassinatos.

O promotordiz acreditar que a autoria do crime não será descoberta. Augusto Farias, irmão de PC, chegou a ser investigado como mandante. O caso foi arquivado por falta de provas.


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