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Outro lado

Governo de PE diz que vai entregar as casas até 2014

Assessoria de Campos afirma que Estado enfrentou dificuldades burocráticas para atender os desabrigados

DOS ENVIADOS AO INTERIOR DE PE

A assessoria do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, disse à Folha que o governo enfrentou dificuldades burocráticas na execução da desapropriação de terrenos e na captação de recursos para a infraestrutura externa das casas anunciadas.

A promessa é entregar mais imóveis este ano nas quatro cidades visitadas pela reportagem. E todas do projeto até 2014.

No caso de Maraial, onde nenhuma das 264 casas foi construída, o governo alegou dificuldades na desapropriação do local.

"O governo do Estado tem concentrado esforços para assegurar a construção de todas as 264 moradias contratadas junto à Caixa para o município de Maraial", disse, por meio de nota.

Para o governo, caberia à Caixa, que usou o programa Minha Casa Minha Vida no projeto, acelerar o andamento da obra.

Já a Caixa, por meio da assessoria de imprensa, disse que a construção não deslanchou por problemas entre o governo estadual e a construtora contratada por ele.

"Informamos que não houve início de obra em razão de negociações pendentes entre o governo de Estado e a construtora", disse, em nota.

"O prazo inicial foi ampliado em razão da necessidade de finalização de obras referente a serviços de infraestrutura externa e de regularização fundiária, executadas na esfera estadual", afirmou em relação às quatro cidades.

Em Água Preta 1.050 casas foram beneficiadas no convênio de terraplanagem com o Ministério da Integração, sendo que apenas 347 foram entregues até agora.

Mais 1.100 (que receberam verba estadual) também serão entregues, informou o governo de Pernambuco.

A assessoria disse que todas as casas anunciadas em Palmares serão entregues até agosto deste ano. Em Barreiros, a promessa é que tudo será entregue até o fim do ano.

Apenas duas construtoras quiseram se manifestar: Egesa Engenharia (Barreiros) e Consórcio Paradigma (Água Preta). Ambas disseram cumprir os contratos e negaram responsabilidade nos atrasos verificados.


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