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Procurador de São Paulo recebe aval para auxílio-alimentação

Órgão de controle, CNMP aprova pagamento de R$ 105 milhões

DE BRASÍLIA

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), órgão de controle da categoria, referendou o pagamento retroativo de auxílio-alimentação aos promotores e procuradores de São Paulo.

A decisão tem validade para os últimos cinco anos. Cada um dos 1.880 promotores e procuradores vai receber aproximadamente R$ 56 mil --o que custará R$ 105 milhões aos cofres públicos.

A informação foi divulgada ontem pelo jornal "Valor Econômico".

Por se tratar de uma verba indenizatória, esses valores não estão sujeitos aos descontos do Imposto de Renda.

O auxílio também será incorporado aos salários de promotores e procuradores paulistas, que podem chegar a R$ 28 mil --teto do funcionalismo.

O auxílio-alimentação retroativo foi criado em 2012 pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa, após a publicação de dois atos normativos.

EQUIPARAÇÃO

Nas normas, Rosa defende equiparação aos procuradores do Ministério Público da União, que têm o auxílio desde 1993, por lei.

A discussão chegou ao CNMP após manifestação de Edson Bezerra Bastos, servidor do Ministério Público Federal em São Paulo, que considerava o benefício ilegal. Na denúncia, ele pedia a suspensão do pagamento.

Todavia, Taís Ferraz, conselheira do CNMP, considerou o benefício legal --respaldando o parecer com a decisão semelhante do Supremo Tribunal Federal (STF) para magistrados.

A maioria dos conselheiros confirmou o voto de Ferraz no dia 24 de abril. O placar foi de 8 a 3 --três conselheiros não votaram.

A decisão abre brecha para que outros Estados possam ter demandas semelhantes aprovadas pelo CNMP.


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