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Outro lado

Força diz que todos os registros pedidos foram encaminhados

DE BRASÍLIA

Procurada ontem pela Folha, a Marinha afirmou "que todos os registros existentes nos arquivos da instituição, solicitados pelo Ministério da Justiça, foram encaminhados em fevereiro [de 1993]".

Segundo a Marinha, "não há qualquer outro registro nos arquivos desta Força, diferente daqueles encaminhados [à Justiça]" --negando, assim, ter o documento produzido em 1972 pelo Cenimar sobre militantes de esquerda.

A Marinha disse que seguirá "contribuindo para a consecução das tarefas desempenhadas pela Comissão Nacional da Verdade, colocando-se à inteira disposição para o atendimento de qualquer demanda" ao seu alcance.

"Cabe mencionar que, dentre os valores e preceitos éticos cultuados pela Marinha, destaca-se o rigoroso cumprimento das leis", diz a nota.

Dois oficiais da reserva do Exército acompanharam a apresentação do balanço anual da comissão. Questionado pela Folha, um deles, o general Paulo Chagas, 64, afirmou que "os crimes de tortura praticados hoje nos presídios brasileiros merecem ser tão investigados quanto os do período militar": "Investigar somente os crimes do passado não resolve o problema da tortura".

Para ele, "a Lei da Anistia é uma tradição brasileira": "Trata-se de uma reconciliação nacional". Chagas estava acompanhado do coronel Sebastião de Aquino.


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