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Mercado - em cima da hora

Após prejuízo, Azul quer entrar na Bolsa em SP e EUA

Empresa aérea, que teve perda de R$ 170,8 mi em 2012, já pediu registro para lançar ações na BM&FBovespa

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO

A companhia aérea Azul se prepara para lançar ações na BM&FBovespa e, simultaneamente, em uma Bolsa de Valores dos EUA --a de Nova York ou a Nasdaq.

Na sexta-feira passada, a empresa fundada pelo americano naturalizado brasileiro David Neeleman apresentou à CVM (Companhia de Valores Mobiliários) pedido de registro de oferta pública de ações preferenciais.

Em reunião de acionistas realizada em fevereiro, cuja ata foi publicada neste mês, a empresa detalha que a oferta nos EUA será por meio de American Depositary Shares (ADS), um instrumento que permite que as ações de companhias estrangeiras sejam efetivamente negociadas em uma Bolsa americana.

A oferta inicial de ações será a porta de saída para alguns dos fundos que apostaram em Neeleman desde o princípio, como Gávea, Cia. Bozano e Weston Presidio, ou o Texas Pacific Group (TPG), que entrou em 2010.

O balanço publicado no diário oficial empresarial de São Paulo, também na sexta-feira, mostra que o aumento de custos do setor aéreo nos últimos dois anos, principalmente por causa da alta de combustível, afetou os resultados da companhia.

A Azul teve prejuízo de R$ 170,8 milhões em 2012, 62% maior que no ano anterior (R$ 105,4 milhões). No mesmo período de comparação, a receita subiu 58%, de R$ 1,72 bilhão para R$ 2,72 bilhões.

No mercado acionário, a Azul vai competir com a Gol, que tem ações negociadas em Bolsa desde 2004.

A TAM fechou capital no ano passado, quando foi concretizada a criação da Latam, resultado da fusão com a LAN. As ações da Latam são negociadas em Santiago do Chile.

Fundada em dezembro de 2008, a Azul tem sua base operacional em Campinas. A empresa adquiriu a Trip em maio de 2012. Juntas, Azul e Trip detêm 16,75% do mercado doméstico de aviação.

Em nota, a Azul confirmou o pedido de oferta, mas disse que não poderia se manifestar devido ao período de silêncio imposto pela CVM.


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