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Estratégia para votar medida mobiliza base aliada no Senado

DE BRASÍLIA

Líderes da base governista passaram o dia ontem em busca de um solução para salvar, no Senado, a medida provisória que reduziu as tarifas de energia elétrica.

A Câmara dos Deputados concluiu ontem a votação da medida, que perde validade na próxima segunda-feira, dia 3. Com isso, o Senado terá menos que sete dias para analisar o assunto.

O problema é que o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), havia prometido não votar mais as medidas provisórias que chegassem ao Senado com prazo inferior a sete dias de perder sua validade.

Renan fechou esse acordo com a oposição durante a acelerada votação da Medida Provisória dos Portos, que entrou na pauta do Senado somente horas antes de perder a validade.

Ontem, após reação de oposicionistas, Renan chegou a avisar a Secretaria-Geral da Casa que não faria a leitura da medida provisória. "Não vamos ler nenhuma. Nenhuma, nenhuma", disse ele, por telefone, a Cláudia Lyra, secretária-geral da Mesa do Senado.

Depois, reuniu os líderes para debater a questão.

Com articulação do governo, os líderes do PT e do PMDB apresentaram uma "saída honrosa", pela qual Renan não teria de abrir mão de sua palavra.

A estratégia é submeter ao plenário se a medida provisória deve ou não entrar na pauta de votação, transferindo para os senadores a decisão de romper o acordo feito pelo presidente do Senado com a oposição.

Se a ideia não vingar, o governo pretende reinserir a redução das tarifas em outra MP em tramitação.

DESONERAÇÃO

Os deputados também votaram ontem, às pressas, outra medida provisória --a que inclui 16 setores da economia no programa de desoneração do governo.

Os senadores da base do governo já descartaram a votação dessa segunda MP para evitar um novo embate com a oposição.


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