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Comissão da Verdade

Exumação dos restos mortais de Jango deve durar mais de um ano

DE PORTO ALEGRE - Uma reunião da Comissão Nacional da Verdade discutiu ontem, em Porto Alegre, como será feito o processo de exumação dos restos mortais do presidente João Goulart (1961-1964), morto em 1976.

Não há prazo definido para a perícia. "Nosso cenário é que vamos conseguir [concluir o trabalho] dentro deste um ano e meio de trabalho que temos", afirmou a coordenadora da comissão, Rosa Cardoso, que reconheceu que o processo será mais complexo do que o imaginado inicialmente.

O encontro, fechado, contou com a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) e parentes de Jango, além de peritos uruguaios e argentinos.

Coordenados pela Polícia Federal, peritos e outros profissionais terão reunião em junho para discutir detalhes técnicos da exumação.

A pedido da família de João Goulart, peritos cubanos devem ser convidados para integrar o grupo.

Deposto pelo golpe de 1964, Jango foi o único presidente brasileiro a morrer no exílio. Em 6 de dezembro de 1976, ele tinha 57 anos e estava no município argentino de Mercedes. O corpo está sepultado na cidade gaúcha de São Borja (RS).

Oficialmente, a causa da morte foi um ataque cardíaco. Não foi feita necropsia.

Existe a suspeita, porém, de que Jango tenha sido morto por agentes da Operação Condor --acordo entre governos militares da América Latina para perseguir e prender militantes de esquerda.


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