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Outro lado

Apurinã nega ter fraudado documento

DE MANAUS

Paulo José Ribeiro da Silva, o Paulo Apurinã, negou que ele e a mãe tenham fraudado seus registros de indígenas. Disse ser alvo de perseguição política e que, se houve erro na emissão dos documentos, a falha foi da Funai (Fundação Nacional do Índio).

"Meu bisavô era índio apurinã, nasceu no Purus. Descendemos dele. Somos a terceira geração de apurinã."

Além do encontro para inauguração de ponte sobre o rio Negro, ele afirmou ter sido recebido pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto em julho de 2011 e já ter tido encontros com embaixadores e com o senador José Sarney (PMDB-AP), a quem definiu como "homem que tem carinho com os índios".

A mãe de Silva, Francisca da Silva Filha, não explicou o motivo de ter usado nomes em tupi-guarani no registro, mas negou ter obtido o documento por causa de benefícios. "Fiz vestibular para ganhar a cota da universidade, não tirei o Rani com esse intuito."

Procurada, a Funai não respondeu aos questionamentos da Folha. O Ministério Público Federal no Amazonas informou que analisa o inquérito da Polícia Federal e que não comentaria o caso.


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