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Demóstenes ficará mais 60 dias afastado de cargo
Conselho Nacional do Ministério Público mantém ex-senador fora da Procuradoria
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu manter o afastamento do procurador de Justiça e senador cassado Demóstenes Torres de suas funções no Ministério Público de Goiás por mais 60 dias.
A decisão, de 28 de maio, é da relatora do caso no CNMP, Claudia Chagas.
Demóstenes era promotor e procurador de Justiça em Goiás antes de eleger-se senador. Voltou ao cargo após julho de 2012, quando foi cassado, sob a acusação de beneficiar negócios do empresário Carlinhos Cachoeira.
Esse não é o primeiro afastamento de Demóstenes depois de ele reassumir o posto de procurador. Sua remoção anterior perderia a validade em 1º de junho.
O ex-senador está afastado do Ministério Público desde o ano passado, mas continua recebendo. Em maio, sua remuneração bruta, contando salário e outros rendimentos, superou os R$ 40 mil.
A Folha não conseguiu localizar ontem Neilton Cruvinel Filho, advogado de Demóstenes.