Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Governadora do DEM negocia com PTB ingresso na base aliada

NELSON BARROS NETO DE SALVADOR

A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, negocia deixar o DEM para aderir à base do governo Dilma Rousseff. Ela deve anunciar sua filiação ao PTB nos próximos dias.

O Estado, visitado por Dilma na segunda-feira, é o único comandado pelo Democratas desde que Raimundo Colombo, governador de Santa Catarina, ingressou no PSD de Gilberto Kassab, em 2011.

Conterrânea do presidente nacional do DEM, o senador José Agripino Maia --ambos são de Mossoró (RN)--, Rosalba se recusou a participar do programa nacional do partido que foi ao ar ontem em rede nacional.

Ela não quis ter a sua imagem veiculada a uma peça de propaganda crítica ao Palácio do Planalto.

A Folha apurou que a articulação de mudança de partido envolve o petista Jaques Wagner, governador da Bahia, terra do presidente do PTB, Benito Gama.

Anfitriã da visita presidencial a Natal na segunda-feira, Rosalba não poupou elogios à presidente, a quem chamou de "sensível, determinada e corajosa", além de "presidente de todos os brasileiros".

"Tenho a clara noção de que meu cargo e meu trabalho estão acima de qualquer questão e isso me dá o direito de agradecer e aplaudir", disse a governadora.

REELEIÇÃO

O objetivo de Rosalba com a mudança para o PTB é ficar mais confortável para se declarar dilmista no fim de sua gestão e ganhar mais força na tentativa à reeleição.

Avaliações internas, porém, indicam que a migração "vai dar trabalho" devido à lei de fidelidade partidária.

O Tribunal Superior Eleitoral só considera justa uma mudança do tipo se ela ocorrer para uma nova sigla, se o partido anterior sofreu desvio de linha programática ou por "grave discriminação pessoal". Ainda não há estratégia para justificar legalmente a migração de Rosalba.

Por meio de sua assessoria, ela negou a negociação. Internamente, o PTB considera a troca como certa.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página