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Análise

Como todos eles são alvo, ninguém poderá se omitir

ELIANE CANTANHÊDE COLUNISTA DA FOLHA

A reunião com governadores hoje é o primeiro passo objetivo da presidente Dilma para tentar um "pacto" diante das manifestações populares.

No primeiro momento, ela tentou empurrar o problema para Estados e prefeituras, agora quer dividir os prejuízos e respostas com eles.

Na pauta, há questões concretas, como o apoio ao projeto de destinar 100% dos royalties do petróleo para educação, uma ideia que tem o patrocínio de Dilma, mas que encontra resistência tanto das bancadas quanto dos governadores no Congresso.

Outra questão é a da mobilidade urbana, que diz respeito às prefeituras, mas pode ter suporte dos governos.

O clima de tensão é de todos os níveis de governo, mas houve um estiramento das relações ao longo da semana passada. Alguns governadores, como Geraldo Alckmin (PSDB), e prefeitos, como Fernando Haddad (PT), do Estado e da capital de São Paulo, tiveram de assumir sozinhos o ônus, político e econômico, do recuo no preço das passagens de metrô e de ônibus.

Enquanto eles, a contragosto, anunciavam a decisão nas suas bases, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, desautorizava em Brasília a proposta --também já tramitando no Congresso-- de desonerar os transportes públicos.

Como os palácios de todos os níveis estão no alvo, porém, nem Dilma nem os governadores podem se omitir. Algum tipo de anúncio prático e de acordo político deve sair. Ou "pacto", como o momento político sugere e o marketing vai preferir.


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