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Novo ministro do Supremo diz que as instituições devem ouvir as ruas

Barroso assume e volta a pedir que país 'vire página do mensalão'

DE BRASÍLIA

Após tomar posse ontem no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso, 55, voltou a dizer que o "país tem inúmeras questões mais importantes que o mensalão".

"Precisamos virar essa página. Temos uma agenda social, uma agenda política. Precisamos olhar para a frente e avançar", afirmou.

O ministro disse que se sentia feliz ao tomar posse num momento de manifestações, "desde que pacíficas".

Barroso, que fez parte de movimentos estudantis, disse que "as instituições têm que estar atentas aos protestos e ser capazes de dar respostas à população".

"As instituições têm o dever de levar em conta a voz das ruas e procurar atender às demandas sociais."

Apesar disso, o ministro admitiu ter sido orientado a deixar o salão do tribunal antes das 16h, para quando estava programada nova manifestação na Esplanada.

"Tenho que sair, a pedido da segurança, para que não haja problema para ninguém", afirmou o ministro, ao interromper breve entrevista na escadaria ao fundo do STF."A pedido da segurança, vou ter que sair. Não posso ficar", disse Barroso.

Na cerimônia de posse, os convidados foram informados que a fila de cumprimentos se restringiria a autoridades e familiares.

Barroso ocupará a vaga deixada por Carlos Ayres Britto em novembro do ano passado, aposentado após ter completado 70 anos.

A cerimônia foi protocolar, sem discursos. Nem a presidente Dilma Rousseff nem seu vice, Michel Temer, compareceram à solenidade.


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