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PT defende que reforma vigore já para 2014

Partido discute efeito político de protestos

DE SÃO PAULO

O PT quer que as novas re­gras que forem definidas no plebiscito sobre a reforma política, pretendido pela pre­sidente Dilma Rousseff, já tenham validade nas eleições do próximo ano.

Para que possam vigorar no pleito de 2014, as mudanças teriam que ser aprovadas até 5 de outubro deste ano.

A direção do partido informou ontem que, se for necessário, apresentará uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) com validade transitória. O objetivo é encurtar esse prazo limite.

Dirigentes do partido se reuniram ontem por mais de nove horas em São Paulo para discutir o alcance político das manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas.

A discussão envolveu a Executiva do partido, com 21 integrantes, e 23 presidentes de diretórios estaduais.

O presidente nacional da sigla, Rui Falcão, disse que o partido a partir de agora participará de manifestações em defesa da reforma política e dos "cinco pactos" propostos por Dilma, mas não respondeu se os atos serão convocados pelo próprio PT.

Os petistas querem ver aprovadas entre as principais pro­postas do plebiscito o financiamento exclusivamente público de campanhas, o voto em listas partidárias para as eleições legislativas e a paridade de candidaturas entre homens e mulheres.

As três medidas já faziam parte de projeto de iniciativa popular concebido pelo PT, que é objeto de campanha de coleta de assinaturas.

No encontro de ontem, integrantes da direção petista também chegaram a discutir eventual adiamento do PED (Processo de Eleições Diretas) do partido, marcado para começar em novembro, mas a ideia não prosperou.


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