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Senadores criticam ministro por propor consulta popular

DE BRASÍLIA

O ministro Aloizio Mercadante (Educação) virou alvo de congressistas.

Parlamentares da oposição e um grupo de aliados da presidente Dilma se irritaram por não terem sido consultados a respeito da ideia do plebiscito sobre a reforma política. O grupo atribui ao ministro a articulação da consulta popular.

"Se ele é realmente útil na Casa Civil junto à presidente, ela deveria tê-lo por mais tempo e, para isso, a gente tem que colocar alguém no Ministério da Educação", disse o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

Líder do PSDB, o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) afirmou que Mercadante foi promovido à "condição de condestável do regime" --somente a presidente teria mais poder que ele.

Os congressistas consideram que, ao fortalecer Mercadante, Dilma expôs as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) --responsáveis pela articulação política do governo.

Em defesa de Mercadante, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou ser "natural" que a presidente tenha ao seu lado ministros com "capacidade de articulação política" em momentos de crise.

A Folha apurou que Lindbergh foi escalado pelo PT, a pedido de Mercadante, para rebater as críticas.


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