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Modelo exportação, Marcha para Jesus terá Feliciano em SP

Com participação mais discreta de políticos, megaevento evangélico tomará ruas do centro e da zona norte hoje

Idealizadora, líder da Renascer prega 'passe livre por um Brasil melhor'; passeata conta com 10 trios elétricos

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER DE SÃO PAULO

A bispa Sonia Hernandes, 54, líder da igreja Renascer em Cristo, seguiu as recentes manifestações em São Paulo. Mas só pela internet. "No meu Instagram, vi um monte de de evangélicos postando [fotos]. Tinha a plaquinha: Ore pelo Brasil'."

A cabeça da bispa está em outro evento que, ela espera, levará "milhões" às ruas do centro e da zona norte da cidade, hoje. Em sua 21ª edição, a Marcha para Jesus reunirá dez trios elétricos (de axé a sertanejo gospel) e diversas denominações evangélicas --da Assembleia de Deus à Igreja Universal.

O passe livre que ela defende, em entrevista à Folha, é o religioso, para "ver o Brasil melhor, mais cheio de Deus".

Em 2012, o público da marcha foi medido pela primeira vez cientificamente, pelo Datafolha: 335 mil pessoas.

Entre as autoridades convidadas --do prefeito Fernando Haddad ao governador Geraldo Alckmin--, poucas confirmaram presença até ontem, como o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) e o senador Magno Malta (PR-ES), que estará com sua banda de samba, a Tempero do Mundo.

Malta critica a ausência de colegas políticos em anos não eleitorais. "Qualquer outro tipo de marcha, eles vão. É como o cara que tem vergonha de andar no shopping de mãos dadas com você."

Para Malta, temas como o projeto de lei que legaliza a "cura gay" não terão espaço.

"É maldade pôr isso na conta de evangélicos. Meu vice-presidente [do PR-ES] é travesti [a vereadora transsexual Moa]. Não podemos banalizar a palavra homofobia'."

Bispa Sonia, que criou o evento há 20 anos, com o marido, Estevam Hernandes, afirma que a igreja "é aberta".

A marcha gospel "made in Brasil" foi exportada, em janeiro, para o Haiti. Em outubro, chegará a Israel.


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