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Estados anunciam medidas após protestos

Propostas de prefeitos e governadores incluem corte de gastos e tarifa zero a estudante

DE PORTO ALEGRE DE CURITIBA DE SALVADOR

A exemplo do que ocorreu no governo Dilma Rousseff e no Congresso, a onda de manifestações levou governadores e prefeitos de capitais a tomar atitudes para responder à insatisfação popular.

A Assembleia Legislativa da Bahia, onde o governador Jaques Wagner (PT) tem ampla maioria, aprovou na semana passada um pacote que inclui a redução do recesso parlamentar local de 90 para 60 dias e a exigência de "ficha limpa" para quem ocupa cargo efetivo ou comissionado no serviço público.

Na Assembleia do Paraná, foi aprovado o corte de comissionados e a divulgação total de salários na internet. O Ministério Público do Estado tomou a mesma atitude.

O governador Beto Richa (PSDB) pediu que secretários estudassem medidas de "racionalização de gastos". Richa já havia anunciado o congelamento da tarifa de luz.

Também no Sul, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), decidiu tirar os projetos de mobilidade urbana do pacote de obras da Copa.

TARIFA ZERO

O Rio Grande do Sul vai isentar os estudantes da tarifa de ônibus municipais de quatro regiões. Goiás terá passagem livre na região metropolitana de Goiânia para alunos cadastrados em programas sociais.

O governador gaúcho, Tarso Genro (PT), reuniu-se várias vezes com ativistas e prometeu ser um "porta-voz" nacional do passe livre.

Na esteira das reduções de tarifa, promovidas por dezenas de cidades pelo país após as passeatas, os governantes também aproveitaram para formatar novas promessas.

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), disse que reformará três terminais e plataformas de ônibus.

Governador de Pernambuco e provável candidato a presidente em 2014, Eduardo Campos (PSB) lançou durante a semana um edital de licitação de linhas da região metropolitana do Recife.

Em São Paulo, o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou um aumento do bolsa-aluguel pago a famílias de sem-teto, o cancelamento do reajuste do pedágio e cortes de gastos.


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