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Reforma valendo para 2014 é quase impossível, afirma líder governista

Chinaglia diz que, apesar do prazo, base tentará acelerar plebiscito

DE BRASÍLIA

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse ontem que é "praticamente" impossível que o plebiscito sobre a reforma política seja realizado a tempo de que as regras comecem a valer já para as eleições de 2014.

Apesar disso, ele disse que a ordem no governo federal é trabalhar até o fim para tentar viabilizar a votação antes do prazo de 5 de outubro.

"Há quem analise que o fato de o TSE ter definido 70 dias praticamente tira a chance [de realizar a consulta a tempo de que as novas regras consigam valer para 2014]. Agora, a orientação do governo é que o praticamente' não é totalmente'. E nós vamos trabalhar pra ver se dá tempo", disse Chinaglia depois da reunião da presidente Dilma Rousseff com a bancada do PT na Câmara, no Palácio do Planalto.

Irritada com uma declaração do vice-presidente Michel Temer, que jogara a toalha em relação à viabilidade de um plebiscito no curto prazo, a presidente Dilma Rousseff fez o aliado voltar atrás na declaração através de uma nota divulgada à imprensa.

A realização de um plebiscito, de forma a alterar regras da disputa eleitoral já para o ano que vem, foi uma das principais medidas tomadas por Dilma em resposta às manifestações nas ruas do país. A iniciativa provocou uma enorme polêmica e muitas reações no Congresso.

LÓGICA DO CONGRESSO

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ontem que o projeto sobre o plebiscito não começará a tramitar no Senado sem que a Câmara aprove a proposta.

Em meio a articulações de governistas para aprovar primeiro o texto no Senado, onde a base de Dilma é maior, Renan disse ter comunicado a presidente sobre a decisão.

"Todas as matérias tramitam primeiro na Câmara. Tramitar primeiro no Senado seria inverter a lógica legislativa", afirmou.


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