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Banville critica mistura de arte com política

DA ENVIADA A PARATY

A contista americana Lydia Davis e o romancista irlandês John Banville, dois dos maiores nomes literários desta Flip, protagonizaram ontem a única mesa não afetada pelos protestos em Paraty.

Ambos falaram de suas obras e influências. O tema das manifestações apareceu só no final, numa pergunta do público lida pelo mediador, Samuel Titan Jr., sobre a relação entre política e arte.

"Não dá para misturar arte com política. Fica ruim para ambos. A única obrigação da arte é ser arte, e é o que faço", disse o vencedor do Man Booker Prize 2005 por "O Mar".

Davis disse pensar de modo diferente. "A política perpassa tudo. Até quando você escreve sobre vacas", disse.

Antes, ambos discorreram sobre seus estilos singulares. "Quando comecei a escrever, planejava contos tradicionais, com cenas, diálogos, personagens e descrições. Assim escrevi por muitos anos, mas chegou a um ponto em que achei mais prazeroso fazer algo diferente", disse Davis, autora de "Tipos de Perturbação".

Banville, conhecido pelo zelo com a construção do texto, comentou os romances policiais que escreve sob o pseudônimo Benjamin Black, mais populares. "Gosto dos textos de Black. Talvez não os ame, mas gosto muito." (RC)


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