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Para ex-dirigente da Cesp, não há conflito em patrocínio à filha

DE SÃO PAULO

O engenheiro Vilson Christofari, ex-presidente da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) admite ter atuado na estatal para ajudar a financiar a participação da filha em duas exposições internacionais na Itália, mas diz não haver conflito ético no caso.

Christofari afirma que a filha, que é pintora, não viajou a passeio e teve trabalhos premiados tanto na mostra de Florença quanto na de Roma.

"Minha filha recebeu o convite para representar o Brasil, por uma entidade credenciada, o IPH. Comentei com colegas sobre o assunto, sim, e não vejo nada de errado nisso", diz o engenheiro.

"A empresa patrocina esses eventos. Havia isenção fiscal. Melhor pedir à Cesp do que a qualquer um dos fornecedores da companhia, que certamente não iriam se negar a ajudar", diz Christofari.

A Cesp afirmou por meio de sua assessoria que deu "apoio financeiro a uma entidade legalmente estabelecida", o IPH (Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico de São Paulo), a quem cabia "aplicar os recursos nos termos da lei".

O presidente do instituto, Emanuel von Laurenstein Massarani, diz que não sabia que a pintora Denise Chiaradia era filha do presidente da Cesp. "Só fui saber depois do fato consumado", afirma.

Depois de promover a viagem da filha de Christofari à Itália, Massarani conseguiu ajuda da Cesp para tocar um segundo projeto, um livro sobre as barragens do rio Tietê.

A Cesp cedeu um de seus funcionários a Massarani. Ele passou a trabalhar para o IPH, com a missão de fotografar as paisagens para o livro.

Christofari diz ter sido chantageado por esse funcionário, que teria ameaçado revelar o caso do patrocínio da sua filha. O ex-funcionário, Augusto Cezar, negou ter feito chantagem, mas confirmou ter trabalhado para Massarani na Assembleia.


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