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O papa no Brasil

Ministros defendem aparato maior para segurança do papa

Governo tenta convencer Vaticano a adotar medidas extras de proteção ao pontífice em sua estadia no Rio

Apesar do impasse, auxiliar de Dilma diz que segurança de Francisco será feita pelo 'povo brasileiro'

DO RIO DE BRASÍLIA

Enquanto em Brasília o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) afirmava que o "povo" fará a segurança do papa Francisco, no Rio dois outros ministros, o da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o da Defesa, Celso Amorim, tentavam convencer emissários do Vaticano da necessidade de aumentar medidas de proteção ao pontífice.

O papa desembarcará segunda-feira na cidade, onde participa da Jornada Mundial da Juventude.

O principal impasse entre as autoridades gira em torno da blindagem do papamóvel. Francisco quer que suas aparições públicas sejam feitas em um veículo sem vidros.

Em reunião realizada ontem no Rio, Cardozo e Amorim reforçaram a necessidade dos vidros blindados.

Para as autoridades brasileiras, sem blindagem no veículo o pontífice ficará muito "exposto".

Em Brasília, Gilberto Carvalho afirmou que o governo federal está trabalhando "em sintonia" com a Gendarmerie, guarda responsável pela segurança da Santa Sé, para atender aos pedidos do papa.

"Nós estamos, claro, tomando todos os cuidados do ponto de vista da logística e da segurança. A grande segurança do papa será feita pelo povo brasileiro e pela juventude do mundo inteiro. Não faremos nada que não agrade ao papa", disse o ministro, afirmando que manifestações não preocupam o governo.

Aos representantes do Vaticano, Cardozo, Amorim e o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, apresentaram outras opções caso eles mantenham a decisão de não usar blindagem no papamóvel.

Uma das propostas é colocar seguranças caminhando junto ao veículo. Sem a blindagem, contudo, o número de agentes à paisana na multidão teria que aumentar. A ideia será levada ao Vaticano.

Integrante da equipe de segurança do papa no comitê organizador, o padre Lincoln de Almeida Gonçalves, afirmou que batedores também estarão disponíveis para seguir o jipe do papa.

"Mas talvez não seja necessário. Na praça São Pedro, em Roma, por exemplo, não tem batedores. Os seguranças sempre seguem a pé o papamóvel, que anda devagar", lembrou o padre.


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