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Manifestantes e PM entram em confronto na Assembleia

Grupo tentou invadir Legislativo e policiais revidaram com cassetetes

Ao menos três pessoas tiveram ferimentos, sendo um policial; uma pessoa foi detida sob acusação de agredir PM

DE SÃO PAULO

Manifestantes que realizavam um protesto contra os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), entraram em confronto ontem à noite com policiais militares em frente à Assembleia Legislativa paulista, na região do parque Ibirapuera, zona sul da capital.

O clima ficou tenso após um grupo de ao menos cem pessoas tentar furar uma barreira policial formada para impedir o acesso dos manifestantes à Assembleia.

A Força Tática da Polícia Militar usou escudos, cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. O local estava cercado por grades na entrada e madeiras nas vidraças.

O grupo pedia transparência nas contas do transporte público, cobrou explicações sobre a denúncia de formação de cartel nos contratos do metrô e criticou a suspensão da licitação de ônibus na cidade de São Paulo.

"Cabral e Alckmin, desculpas não limpam as fichas", dizia uma das faixas.

Um jovem ficou ferido após ser atingido com cassetete na cabeça. Outro teve ferimento no supercílio e foi levado em carro da PM para um hospital, de onde seria encaminhado a uma delegacia, sob acusação de agredir um policial.

Mais cedo, o protesto chegou a reunir cerca de 400 pessoas, segundo a PM. O ato começou na avenida Paulista, que chegou a ficar bloqueada nos dois sentidos.

A Polícia Civil liberou ontem 13 pessoas que foram detidas durante os protestos contra Alckmin na quinta. Todos prestaram depoimento e deixaram o 78º DP sem precisar pagar fiança. Eles vão responder em liberdade por crimes de desacato, lesão corporal e resistência.


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