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'Mídia Gaysha' quer ser uma alternativa aos 'ninjas'

DE SÃO PAULO

O sucesso do 'Mídia Ninja' na cobertura dos protestos já rendeu ao menos uma cria: ontem, três jovens autointituladas "Mídia Gaysha" também usavam o celular para transmitir as manifestações ao vivo via web.

Mas as semelhanças param aí. Enquanto os "ninjas" têm cabelo desgrenhado e usam roupas surradas, compartilhadas nas casas coletivas onde vivem, as "gayshas" preferem jeans justos, echarpes coloridas e não dispensam a maquiagem e o pente.

"É uma brincadeira com outra possibilidade", disse uma delas, que se identificaram apenas como irmãs Franzese. "A subjetividade existe em qualquer observador."

Ela defendeu uma cobertura "sem o monopólio de nenhuma mídia alternativa ou tradicional".

O grupo, explica, inclui homens e mulheres, entre designers, ativistas e artistas.

Ao ser questionada se vivem em casas coletivas como os "ninjas", a integrante do grupo respondeu que "vivo com a minha irmã": "Quem não é coletivo?"

Em sua estreia na cobertura das manifestações de rua, as "gayshas" ficaram bem longe da popularidade dos "ninjas".

A transmissão na internet, localizável por uma página no Facebook, não chegou a cem acessos por vídeo. No Twitter, tinha apenas 13 seguidores até ontem à noite.

Para comparação: o Mídia Ninja', que também cobriu ao vivo os protestos de ontem, acumula cerca de 19 mil seguidores no Twitter.


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