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Idosa morreu em protesto de quarta-feira

DO "AGORA" DE SÃO PAULO

Uma mulher de 66 anos morreu durante o protesto de anteontem em frente à Câmara Municipal de São Paulo, na Sé (centro).

A aposentada Leoni Maria de Sena Fonseca começou a se sentir mal perto do local em que manifestantes e PMs entravam em confronto. A PM usou bombas de gás para conter o grupo.

Segundo a polícia, a idosa teve parada cardiorrespiratória e arritmia. O caso foi registrado como homicídio culposo (sem intenção) --será investigado se há ligação com o protesto.

Ela era hipertensa, mas sem "problemas cardíacos que pudessem justificar" a morte, disse o filho Flávio Sena Fonseca.

Ao ver o protesto, ela pediu socorro em um mercado. O dono do comércio, Jucie Silva Santana, diz ter chamado duas vezes o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas ambulância não chegou. A idosa foi então levada ao hospital por guardas civis, mas já estava morta.

A Secretaria Municipal da Saúde, responsável pelo Samu, confirmou que recebeu o chamado e informou que as ambulâncias "mais próximas estavam empenhadas em outros atendimentos", mas que a central iniciou busca para encontrar outro veí­culo.

Afirmou ainda que o pedido foi cancelado às 20h08 pelo solicitante, pois "havia tido apoio da Guar­da Civil Metropolitana".


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