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Em protesto, professores 'enterram' Cabral
Docentes, defensores de direitos de animais e ocupantes da Câmara fazem atos no Rio
Em greve há dez dias, cerca de mil professores das redes estadual e municipal de ensino protestaram ontem na orla de Copacabana, no Rio, segundo estimativa da PM.
A manifestação, liderada pelo sindicato estadual da categoria (Sepe), culminou com o enterro simbólico do governador Sérgio Cabral.
Os professores reivindicam reajuste salarial de 19% (no Município) e 28% (no Estado) e plano unificado de carreira. O grupo reclamava, ainda, da decisão da prefeitura de cortar o ponto dos grevistas.
A coordenação do Sepe afirma que a paralisação tem a adesão de metade dos profissionais do Estado e de 80% dos funcionários municipais.
O prefeito Eduardo Paes e a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, também foram alvos do protesto
Docentes anunciaram apoio a servidores da Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica) em protesto marcado para às 14h de hoje, em frente ao prédio onde mora Sérgio Cabral, no Leblon.
Na orla, outro grupo de cerca de 200 pessoas pedia o aumento da pena para quem maltrata animais.
Em outra manifestação, cerca de 40 participantes da ocupação da Câmara Municipal do Rio lavaram as escadarias do local (o Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia) e planejaram atividades como ioga, poesia, roda de choro e exibição de curtas-metragens.