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Senador visita Barretos como candidato

Em giro por SP, Aécio afirma que Estados e municípios estão em dificuldades por falta de generosidade do governo

Para o tucano, PT não tem agenda para o Brasil, mas sim um projeto para se perpetuar no poder

DANIELA SANTOS ENVIADA ESPECIAL A BARRETOS VENCESLAU BORLINA FILHO DE RIBEIRÃO PRETO

Sob gritos de "fora, Lula! fora, Lula!", lideranças do PSDB do interior de São Paulo lançaram ontem em Barretos (423 km de São Paulo) a pré-candidatura do senador e presidente nacional do partido, Aécio Neves, à Presidência da República para 2014.

Aécio esteve na cidade para encontros políticos e visitou a Festa do Peão de Boiadeiro, considerada a maior do Brasil. Ele negou o tom eleitoral, mas afirmou que a série de viagens que iniciou pelo país é "a caminhada do PSDB rumo à Presidência".

Ele evitou falar da disputa com o também tucano José Serra pela candidatura do PSDB à Presidência do país. Anteontem, em Ribeirão Preto --de onde iniciou a série de viagens--, Aécio disse que não há guerra no partido e elogiou Serra.

Presente no evento, o secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, evidenciou a campanha ao dizer que o ex-governador de Minas Gerais "tem postura de líder" e está apto para ser candidato do PSDB a presidente do Brasil.

CRÍTICO

Com críticas ao governo federal, principalmente, na área da saúde, o senador visitou o Hospital de Câncer de Barretos, referência nacional no tratamento da doença, depois participou da "queima do alho" e se reuniu com cerca de 70 prefeitos da região.

Na visita ao hospital, o presidente da sigla criticou o financiamento à saúde feito pelo governo federal.

Segundo ele, Estados e municípios estão hoje em dificuldades porque "há pouca generosidade de financiamento" por parte do governo.

Orientado pelas lideranças locais, Aécio atacou a crise vivida pelas Santas Casas. Em Barretos, a Santa Casa paralisou os atendimentos e a prefeitura teve que assumir o caso sob orientação do Ministério Público, gerando prejuízos em outras áreas.

"Hoje, o que tem, é um governo [federal] paliativo, que busca soluções midiáticas e tem pouca coragem de enfrentar a realidade", disse.

Perguntado sobre a disputa PT versus PSDB, o tucano afirmou que o partido adversário não tem agenda para o Brasil. "O PT tem agenda para ficar no poder, ao contrário do PSDB, que tem propostas para oferecer e é isso que estou fazendo", disse.


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