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Comissão de Ética decide advertir ministro por uso de avião da FAB

Garibaldi foi ao Rio para ver a final da Copa das Confederações

DE BRASÍLIA

A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu ontem advertir o ministro Garibaldi Alves (Previdência) pelo uso de avião da Força Aérea Brasileira para assistir à final da Copa das Confederações no Maracanã, no Rio.

Conforme noticiou a Folha, o ministro saiu de Brasília na sexta-feira às 6h com destino a Fortaleza para cumprir agenda oficial na cidade de Nova Morada (CE).

O compromisso acabou pela manhã, e, em vez de retornar à capital, o ministro foi direto para o Rio, onde não tinha compromissos oficiais.

Segundo o presidente da comissão, Américo Lacombe, o caso não foi "muito grave" nem houve "agressão ao patrimônio". Ele admite que, na prática, "não significa nada".

"O Garibaldi foi advertido pelo uso do avião para ir para o Rio, mas não houve recomendação de demissão coisa nenhuma porque não foi também uma coisa assim muito grave. Mas foi advertido para não fazer mais, levou um puxão de orelha", disse.

"Não houve agressão ao patrimônio público, nada disso. Simplesmente uma imprudência, né, acho que foi advertido", completou.

Segundo nota oficial divulgada, Garibaldi tinha passagem comprada para ir ao Rio. O documento também afirma que o ministro voltou a Brasília em voo comercial.

No entanto, segundo a nota, ele decidiu mudar o itinerário e avisou o Comando da Aeronáutica: "Ao final da cerimônia oficial no Ceará, em vez de retornar a Brasília, ou mesmo a Natal, como lhe facultava o art. 4º do Decreto n.º 4.244/2002, a aeronave da FAB o levou diretamente ao Rio de Janeiro", diz o texto.

Após o ocorrido, o ministro avisou que devolveria o dinheiro aos cofres públicos. O colegiado também decidiu ontem pedir mais explicações ao diretor da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) Elano Figueiredo, acusado de ter omitido em seu currículo que já advogou a favor de planos de saúde.


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