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Rede compara imagens de assinaturas de apoiadores com fichas recusadas pela Justiça

PAULO GAMA DIÓGENES CAMPANHA DE SÃO PAULO

A Rede Sustentabilidade reforçou suas críticas à atuação de cartórios e tribunais em seu processo de oficialização como partido.

O grupo passou a divulgar nomes de militantes que confirmam suas assinaturas, mas tiveram fichas de apoio à sigla invalidadas.

Na internet, a Rede mostra semelhanças nas firmas de fichas contestadas e títulos eleitorais de apoiadores. A sigla já validou 304 mil nomes, teve 100 mil recusados e precisa de 492 mil certificações para oficialização. Outras 220 mil estão em análise.

A assinatura da coordenadora do diretório paulista da Rede, Júlia Dávila, é uma das recusadas. "Fiz questão de pegar meu título e assinar igual, mas não adiantou", diz.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo afirma seguir a resolução sobre conferência de assinaturas, comparando a ficha com a folha de votação, o requerimento de alistamento eleitoral e o canhoto de retirada do título --assinaturas que podem ser, portanto, diferentes da inscrita no título de eleitor.

O coordenador da Rede no Amazonas, Tacius Fernandes, divulgou foto, título e ficha de sua mãe: "A zona 37 do TRE do Amazonas deu como não confere' a assinatura legitima de uma cidadã que desejou apoiar a criação de um partido", escreveu.

Não é possível saber quantas pessoas estão na situação apontada pela Rede, mas nem todas as fichas recusadas têm semelhança com as de documentos oficiais.

A Folha visitou a 296ª zona eleitoral, em São Bernardo do Campo (SP), um dos cartórios com maiores índices de rejeição dos apoios para o novo partido. Em uma das pastas, as fichas de dois eleitores traziam como assinatura apenas seus prenomes --e um deles ainda indicou Mauá (SP), e não São Bernardo, como domicílio.


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