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SP adota medida anticartel, afirma dirigente do Metrô

Presidente da estatal diz que derrotadas em licitações não poderão ser subcontratadas

DE SÃO PAULO

O presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, anunciou que o governo paulista proibiu que, em uma mesma licitação, a empresa ganhadora da concorrência pública subcontrate as companhias vencidas para fornecer materiais ou serviços.

De acordo com delação feita pela multinacional alemã Siemens, esse tipo de subcontratação fez parte da lista de estratégias empregadas por empresas que formaram cartéis em licitações de trens no Estado entre 1998 e 2008.

Segundo a Siemens, as empresas combinavam quais seriam os preços das propostas que ganhariam as licitações e simulavam disputas nas concorrências. Porém, ao fim dos processos as vencedoras subcontratavam as perdedoras, para "repartir o bolo".

Pacheco falou por mais de quatro horas ontem à comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa paulista.

Em seu depoimento, ele afirmou que havia poucas empresas no setor metroviário no mundo antes da década passada, mas, após a entrada de companhias coreanas, chinesas e espanholas, os preços no setor de trens acabaram caindo.

Por isso, se houve a formação de cartéis no país, eles eram resultantes de arranjos internacionais, disse Pacheco.


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